O Banco do Brasil confirmou uma nova prorrogação, por até um ano, de dívidas das linhas de custeio e investimento para pecuaristas com vencimento entre julho e dezembro deste ano. A estimativa é que a medida atenda até 300 mil operações. O valor total desses financiamentos não foi confirmado pela instituição. No entanto, a Agência Estado, que adiantou a informação, afirma que a dívida chega a R$ 7,2 bilhões.
O banco alerta que as prorrogações não são automáticas e que o pecuarista precisa ir à agência de relacionamento para autorizar a operação.
Para essa prorrogação, o banco dividiu o país em três regiões para definir um pagamento mínimo de amortização sugerido para o refinanciamento das parcelas, o que não ocorreu na primeira etapa. Nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e em Minas Gerais, as parcelas serão prorrogadas sem a necessidade de amortização, desde que o pecuarista opte pelo adiamento.
No Sudeste, exceto Minas Gerais, pecuaristas que quiserem a repactuação terão de pagar 20% de amortização e, no Sul, serão necessários 50% de amortização.