Banco de proteínas pode ajudar a alimentar rebanhos no semiárido

Apostar em estratégias de alimentação animal contribui para a convivência com a região

Fonte: Divulgação/Programa Semear

Estratégia de alimentação animal em regiões semiáridas, o banco de proteínas costuma ajudar famílias agricultoras que criam rebanhos em suas propriedades. Mas, e você, sabe do que trata essa prática?

O banco de proteínas é um sistema de cultivo de espécies forrageiras de alto valor nutritivo com boa resistência à estiagem. Para implementá-lo, a dica é reservar uma área para o cultivo das plantas logo no início das chuvas.

Quanto mais diversificado o banco, maior será a variedade de alimentos para os animais, o que pode contribuir para uma alimentação mais nutritiva e balanceada.

Vale saber também que leguminosas forrageiras contribuem para a fixação de nitrogênio no solo, o que pode torná-lo mais fértil. O feijão-guando, a leucena e o sabiá são algumas das espécies que podem ser utilizadas.

Saiba mais sobre elas
Feijão-guando: altamente resistente à seca, muito usada para pastejo direto em pastagens. Geralmente leva 120 dias para a sua formação e deve ser cortada para dar ao gado antes da floração.

Leucena: É importante para o banco de proteínas pela capacidade de rebrota durante a época seca, adaptação às condições de aridez e boa aceitação por caprinos, ovinos e bovinos. Se desenvolve bem com insolação direta.

Sabiá: Geralmente, rebrota muito rápido e se espalha no terreno com o tempo. Suas folhas verdes ou secas, assim como as vagens, são forrageiras.  Além disso, possui flores melíferas.