– A intenção é ampliar as ferramentas de negociação e proteção para o pecuarista. Precisamos de um mercado físico de reposição melhor para avançarmos em contratos futuros – disse.
A falta de liquidez, inclusive, foi um dos fatores que levaram ao término dos contratos futuros de bezerros na BM&F, que foram negociados entre 2002 e 2005. Conforme Fabiana, essa maturidade está se consolidando nos futuros do boi gordo, que neste ano já apresenta volume de negociação maior do que o mesmo período de 2013.
– Não sabemos ainda se bateremos o recorde de 2008, mas a tendência é de crescimento – declarou.
Segundo a gerente, além da maior consciência do produtor na utilização da ferramenta de negociação e proteção, a prudência do setor se mostrou na recente notícia de suspeita de um caso atípico de vaca louca em um animal em Mato Grosso.
– Assim que a notícia foi divulgada, ainda sem muitos detalhes, os contratos reagiram com venda. Mas quando mais informações circularam, como a idade do animal, por exemplo, os contratos voltaram a seguir os fundamentos atuais da pecuária – explicou.
Apesar dos sinais de amadurecimento, a gerente acredita que ainda há uma falta de informação dos benefícios dos instrumentos do mercado futuro, principalmente para quem não faz parte diretamente do setor.