FECHAMENTO DE MERCADO

Boi gordo: ambiente de negócios deve continuar valorizado, diz analista

No entanto, frigoríficos que contam com animais de parceria (contratos a termo) seguem com escalas mais confortáveis

boi, integração lavoura-pecuária
Foto: Gabriel Faria/Embrapa

O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes. O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade da valorização dos preços no curto prazo, considerando a atual posição das escalas de abate, que permanecem apertadas.

Os frigoríficos que contam com animais de parceria (contratos a termo) seguem com escalas mais confortáveis, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Sob o prisma da demanda, o desempenho das exportações ainda é extremamente positivo na atual temporada, assim como há melhora dos indicadores de consumo domésticos, vislumbrando boa perspectiva.

“No entanto, mesmo com ótima demanda, ainda não há grande possibilidade de alta explosiva dos preços”, pontuou Iglesias.

Preços da arroba do boi

  • São Paulo: R$ 242,53
  • Goiás: R$ 235,32
  • Minas Gerais: R$ 234,41
  • Mato Grosso do Sul: R$ 242,50
  • Mato Grosso: R$ 216,01.

Mercado atacadista

O mercado atacadista ainda se depara com preços firmes para a carne bovina. Conforme Iglesias, o viés ainda é de alta dos preços durante a primeira quinzena de setembro, período pautado por maior apelo ao consumo, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição ao longo da cadeia produtiva.

Enquanto isso, as exportações seguem em altíssimo nível, com perspectiva de embarques recordes na atual temporada.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 18,00 por quilo. O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,50 por quilo. A ponta de agulha ainda é precificada a R$ 13,50 por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,96%, sendo negociado a R$ 5,5559 para venda e a R$ 5,5538 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5114 e a máxima de R$ 5,5644.