O mercado físico do boi gordo volta a apresentar queda em suas cotações no decorrer da sexta-feira (7), e o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo.
A quantidade de animais ofertados ainda é muito representativa, mantendo escalas de abate bastante alongadas em grande parte do país, ou seja, a indústria frigorífica ainda encontra as condições necessárias para seguir exercendo pressão sobre o mercado, disse o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
O clima é uma variável importante. Os índices pluviométricos no Centro-Oeste, Sudeste e parte do Norte do Brasil foram muito discretos em maio, e os modelos também apontam para volumes tímidos nas mesmas regiões citadas durante a primeira quinzena de junho.
Preços da arroba do boi
- São Paulo: R$ 217,58
- Goiás: R$ 200,67
- Minas Gerais: R$ 208,35
- Mato Grosso do Sul: R$ 213,93
- Mato Grosso: R$ 206,78.
Mercado no atacado
O mercado atacadista registrou acomodação em seus preços no decorrer da sexta-feira. O ambiente de negócios ainda sugere por demanda ao longo da primeira quinzena, com a entrada dos salários na economia motivando a reposição entre atacado e varejo.
“A carne bovina ganha competitividade em relação às proteínas concorrentes, em particular da carne de frango, que se depara com um mercado mais firme”, assinalou Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,00 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,43%, sendo negociado a R$ 5,3249 para venda e a R$ 5,3228 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2419 e a máxima de R$ 5,3278.