O “boi ladrão”, animal de genética inferior ou inadequada para a terminação intensiva foi o assunto mais visto da semana sobre pecuária. Segundo o médico veterinário Matheus Silva Vieira, o animal pode consumir mais que os outros e ainda assim não engordar do modo desejável.
“O boi ladrão, em determinados sistemas, o animal inferior geneticamente, pode consumir comida no confinamento por cinco animais”, alertou o médico veterinário Matheus Silva Vieira.
Confira esta e outras reportagens que lideraram a audiência!
5º-ExpoZebu promove primeiros registros de animais da raça punganur
Foram realizados durante a Expozebu os primeiros registros da raça punganur, um minigado que foi trazido da índia na década de 1960 e que, até o momento, não havia se desenvolvido em solo brasileiro. O animal possui formato de cabeça e rusticidade semelhantes ao nelore, porém não costuma passar de 1 metro de altura. Com este procedimento de registro, será possível iniciar um trabalho de melhoramento genético da raça, para que ela possa evoluir nos próximos anos.
O procedimento de registro seguiu as regras já estabelecidas e, por isso, neste primeiro momento os animais são registrados como PA (puro em avaliação), ou seja, um grupo genético em verificação até a formação de um efetivo considerável. Saiba mais sobre a raça aqui!
4º-Girolando – a raça que mudou a produção de leite no Brasil
Em meados do ano de 2017, uma vaca da raça girolando bateu o recorde mundial da produção de leite ao acumular a impressionante marca de 120,48 quilos de leite em um único dia. O recorde anterior era de um animal da mesma raça, que havia atingido a produção de 115 quilos. Esta tem sido uma constante no universo da pecuária leiteira, onde os girolandos – animais de uma raça resultante do cruzamento de gir leiteiro com holandês – estão conquistando os melhores resultados ano após ano.
De acordo com o técnico do programa de melhoramento da raça, o zootecnista Frederico Paiva, o diferencial do girolando é a fácil adaptação a qualquer sistema de produção. “Quando levamos para um sistema intensivo, com ambiente, qualidade e nutrição, temos um potencial leiteiro de muita qualidade. Do mesmo modo, quando se vai para uma produção tropical esta raça se dá muito bem também”, analisou. Confira mais características da raça.
3°-Fazenda em Rondônia alcança 96% de taxa de prenhez com IATF e ressincronização
No programa Giro do Boi, o pecuarista Osvaldo Juliatti Venturoso mostrou os resultados do trabalho feito em sua fazenda com inseminação artificial. A Fazenda Venturoso, localizada em Novo Horizonte d’Oeste (RO) obteve na última estação de monta 96% de taxa de prenhez, e o produtor aproveitou a desmama para mostrar os frutos do manejo reprodutivo.
Osvaldo contou que há três anos a fazenda aderiu 100% à IATF, eliminando da propriedade o plantel de touros e a monta natural. Em 2018-19, o resultado da primeira inseminação foi 69,6% de taxa de prenhez e, após um total de três inseminações, fechou com o índice de 96%. Confira o vídeo aqui!
2°-Transporte do gado magro para confinamento requer cuidados
O Giro na Estrada, quadro do programa Giro do Boi, tratou dos cuidados específicos que requer o transporte do gado magro para o confinamento, modalidade de terminação que começa a se popularizar por conta do fim da estação chuvosa. Quem tratou do assunto foi o engenheiro agrônomo Leonardo Vieira.
“As vezes de um retiro a outro, da fazenda dele para um arrendamento, boitel, ou trazer de um arrendamento para a fazenda onde ele faz a engorda desses animais. Esta logística é bom o pecuarista ter ciência e conhecimento dela porque pode facilitar para ele além de trazer uma redução de custo muito grande”, indicou o agrônomo.Veja todas as dicas.
1º-“Boi ladrão” pode consumir o equivalente a cinco animais; saiba como apartar lotes para o confinamento
O “boi ladrão” pode virar um pesadelo para o pecuarista. Animal de genética inferior ou inadequada para a terminação intensiva pode consumir mais que os outros e ainda assim não engordar do modo desejável. “O boi ladrão, em determinados sistemas, o animal inferior geneticamente, pode consumir comida no confinamento por cinco animais”, alertou o médico veterinário Matheus Silva Vieira.
Vieira, que é diretor da empresa Pecus, especializada em ultrassonografia de carcaça, lançou dicas ao produtor sobre apartação de lotes para o confinamento de olho na otimização da dieta pra cada perfil de animal. “Se no cenário é possível fazer isso, você consegue reduzir custos porque os animais tem genéticas diferentes e desempenhos diferentes”, explicou. Veja a entrevista completa!