O mercado físico do boi gordo segue registrando algumas negociações acimas das referências médias, em especial em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
As escalas de abate também apertam no Mato Grosso do Sul, sugerindo que o estado pode conviver com recuperação de preços da arroba nos próximos dias.
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Já o quadro deflagrado na Região Norte ainda é de exceção, com frigoríficos muito bem escalados e exercendo pressão sobre o mercado, pois a oferta de boiadas ainda é relevante na região.
“Exportações em ótimo nível e desvalorização cambial são dois aspectos fundamentais para que haja continuidade do movimento de recuperação dos preços da arroba ao longo do mês de julho”, diz o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Carne bovina
O atacado segue com melhores expectativas para o próximo período de virada de mês, com a entrada dos salários na economia motivando a reposição entre atacado e varejo. Em um mês de junho apático de preços lateralizados houve ganho de competitividade da carne bovina em relação as proteínas concorrentes, em especial se comparado a carne de frango, disse Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 17,00 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,17%, sendo negociado a R$ 5,4548 para venda e a R$ 5,4528 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4059 e a máxima de R$ 5,4563.