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Boi gordo: ‘Pressão de alta perdeu força’, diz Safras & Mercado

Apesar disso, consultoria afirma que valor da arroba do boi segue em R$ 204

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Por outro lado, as boas condições das pastagens permitem que os pecuaristas adotem a retenção do boi gordo por mais tempo, o que evita queda nos preços. Foto: Lenito Abreu/Governo do Tocantins

O mercado físico do boi gordo seguiu com preços estáveis nesta terça-feira, 19. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a pressão de alta perdeu força, conforme o esperado, diante da desaceleração do consumo de carne bovina natural de final de mês.

Por outro lado, o analista Fernando Henrique Iglesias afirma que as pastagens apresentam ótimas condições, permitindo que os pecuaristas adotem a retenção do boi por mais tempo no campo como estratégia recorrente, o que mantém a oferta de animais terminados restrita e evita queda nos preços.

 Em São Paulo, os preços do mercado à vista permaneceram em R$ 204 a arroba. Em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 196. Em Dourados (MS), os valores seguiram em R$ 195. Em Goiânia (GO), o preço indicado ficou em R$ 195 por arroba. Já em Cuiabá (MT), a arroba seguiu em R$ 183.

 No atacado, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “O arrefecimento da demanda no decorrer da segunda quinzena do mês não deixa espaço para altas nos preços. Além disso, o consumidor final parece incapaz de absorver novos reajustes da carne bovina neste momento, o que simplesmente pode direcionar o consumo para outras proteínas de origem animal, principalmente a carne de frango”, analisa Iglesias.

 Nesta terça, o corte traseiro seguiu em R$ 14,65 o quilo. A ponta de agulha permaneceu em R$ 11,95 por quilo. Já o corte dianteiro R$ 12,70 por quilo.