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Boi

Boi: viés é de alta nos preços internos; China deve elevar vigilância sobre alimentos importados

De acordo com a Scot Consultoria, apesar das exportações para o país asiático seguirem em bom ritmo, uma nova onda de contaminados por coronavírus acende um alerta

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Foto: Lorran Lima/Idaf

No mercado do boi gordo, o viés é de alta devido a oferta restrita de animais para abate e expectativas positivas com relação às exportações. De acordo com Hyberville Neto analista da Scot Consultoria, nas duas semanas de junho o cenário foi de firmeza no mercado nacional, ganhando ritmo aos poucos.

“Houve um final de safra um pouco lento, o que não gerou uma pressão de baixa importante. Agora, nós já estamos na lacuna de oferta devido a entressafra e uma lacuna de confinamento também, uma vez que a atratividade estava baixa em boa parte do ano. Neste momento de segunda quinzena do mês, o consumo doméstico é mais fraco, mas mesmo assim teve valorização no mercado atacadista, principalmente devido a oferta mais baixa”, explicou o especialista.

Exportações 

No mercado internacional, o analista afirma que as exportações seguem em bom ritmo. “A China segue comprando. Mas, quando falamos no país asiático é bom lembrar que há relatos de pessoas sendo novamente infectadas pelo coronavírus, com suspeita de que essa nova onda tenha origem devido ao consumo de peixe salmão importado da Europa, e com isso,  eles estão elevando a vigilância sobre os alimentos importados, que é o caso da carne bovina”, diz.

Hyberville Neto explica ainda que houve suspensão de compras de um frigorífico da Alemanhã, e isso deixa um sinal de atenção para o Brasil.

“O cuidado deve ser redobrado, já que também tivemos relatos de funcionários em frigorificos brasileiros contaminados pela Covid-19. E isso pode gerar algumas limitações nas exportações. Mas em linhas gerais, a expectativa é de mercado firme, mas sempre com atenção a essa questão das exportações para a China que estão sendo os maiores compradores neste ano”, afirmou ele.

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