A Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) contestou a rejeição da China à importação de frigoríficos brasileiros de carne bovina. A entidade diz que “não há irregularidades nestas empresas, já que foram feitas correções pela maioria delas nos pedidos apresentados ao governo chinês ainda em 2016”.
Na quarta-feira, dia 1º, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou que o governo chinês rejeitou o pedido de autorização para um total de 26 plantas frigoríficas brasileiras, incluindo unidades de aves, para exportar carnes àquele país.
O veto ocorreu juntamente com o anúncio de que outras 22 unidades serão autorizadas a vender seus produtos ao país asiático.
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“O que ocorreu com os frigoríficos de bovinos rejeitados foi que muitos deles apresentaram documentação também para a exportação de miúdos e carne com osso, produtos que não constam do protocolo bilateral assinando entre o Brasil e a China”, disse, em nota, o presidente executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar.
Segundo ele, esse fato foi constatado no ano passado, e a documentação foi corrigida pela maioria das empresas. “Imaginamos que os chineses fizeram sua avaliação com base apenas na primeira listagem, sem as correções”, disse.
A entidade afirma que vai encaminhar ao ministério um pedido para que examine essa situação, já que “não há motivos para o veto, se a análise for realizada com base na segunda listagem enviada pelo Brasil ao governo chinês”.
