A pouca disponibilidade de animais na maior parte do Maranhão tem resultado em valorizações contínuas nas categorias de reposição. Segundo a Scot Consultoria, em média, desde janeiro a alta acumulada foi de 14,5%.
Na comparação com o mesmo período, com a oferta restrita e a necessidade das indústrias em manter suas programações de abate, o preço do boi gordo subiu 9,4%, ou seja, com ritmo menor. “Desta forma, o poder de compra do recriador/invernista teve uma piora de 4,4%, considerando a média de todas as categorias”, disse.
- Preço do boi gordo registra alta histórica em Mato Grosso
- Cotações do boi gordo devem continuar subindo no curto prazo
A empresa afirma que desde o início do ano, a maior valorização foi para o bezerro de ano anelorado (6 arrobas), sendo a alta de 14,9%.
Para esta categoria, em janeiro de 2019, com a venda de um boi gordo de 18 arrobas compravam-se 2,04 bezerros de ano, atualmente compra-se 1,94. Piora de 4,8% no poder de compra do recriador.
No curto prazo, apesar da pouca oferta de animais, enquanto as chuvas estão em ritmo desacelerado, a demanda mais contida deve segurar as cotações.