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TECNOLOGIA

Aplicativo permite simular casos e planejar controle de aftosa

O aplicativo, conhecido como MHASpread, utiliza métodos de transmissão multiespécies para prever a disseminação da febre aftosa

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Foto: Tchélo Figueiredo/Secom-MT

Um aplicativo desenvolvido pela Universidade da Carolina do Norte (NCSU) está sendo usado por fiscais da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul para simular e planejar ações para o controle de surtos de febre aftosa no estado.

A nova versão do aplicativo, lançada recentemente, foi apresentada a 22 servidores de todas as regionais da Seapi em um treinamento ministrado pelo professor Gustavo Machado, da NCSU, de 23 a 25 de outubro.

Durante o treinamento, os participantes testaram a eficácia de estratégias de contenção de surtos simulados, seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O aplicativo, conhecido como MHASpread, utiliza métodos de transmissão multiespécies para prever a disseminação da febre aftosa, considerando o contato direto entre animais, bem como a transmissão pelo ar e o espalhamento espacial.

O modelo é baseado em dados reais de movimentação do rebanho e georreferenciamento de propriedades no Rio Grande do Sul.

O diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes, destacou as melhorias trazidas pelo MHASpread, incluindo a migração para a linguagem de programação Python e a capacidade de executar o aplicativo na nuvem.

Além disso, o treinamento identificou a necessidade de um módulo para calcular os custos envolvidos nas ações de controle de surtos.

O MHASpread é uma ferramenta importante para o controle da febre aftosa no Rio Grande do Sul, pois permite aos fiscais da Seapi simularem cenários e planejarem ações de forma eficaz, contribuindo para a proteção do rebanho e da saúde pública.

A atuação da universidade americana no projeto se deu por meio de convênio com a Secretaria da Agricultura e o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), iniciado em 2019. Recentemente, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) entrou no processo para operacionalizar a inclusão do aplicativo, dentro da Plataforma de Defesa Sanitária Animal do RS (PDSA-RS).

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