Pecuária

Após embargo, exportação de carne bovina para a China deve 'ganhar ritmo'

É o que avalia Hyberville Neto, diretor da consultoria HN Agro

O mercado está na expectativa de que a China acelere o ritmo nas importações da carne bovina brasileira. Cenário esse que se dará após a derrubada do embargo do país asiático à proteína nacional.

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Maior comprador da carne bovina do Brasil, a China ficou sem novas negociações do produto durante um mês, isso em decorrência de um caso atípico de mal da vaca louca no interior do Pará, em fevereiro. O fim do embargo foi anunciado um mês depois, durante viagem da comitiva liderada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, a Pequim.

Com essa situação, Hyberville Neto, diretor da consultoria HN Agro, avalia que os chineses devem comprar mais carne bovina do Brasil ao decorrer de 2023. “A expectativa é que as compras chineses sigam ganhando ritmo e fechem o ano com um bom volume”, disse o especialista durante entrevista ao Canal Rural.

“A gente deve ter um bom ano”, afirmou Neto ao conversar com a jornalista Pryscilla Paiva, apresentadora do telejornal ‘Mercado & Companhia’.

Carne bovina brasileira em outros países

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Foto: Sepaf-MS

Ao Canal Rural, Hyberville Neto também comentou o fim do embargo da Rússia à carne bovina do Pará, além da retomada do mercado das Filipinas. Nesse sentido, ele destacou que novas aberturas são sempre positivas, mas que, em qualquer um desses casos, o percentual torna-se pequeno diante do volume comprado pela China — que é o destino de cerca de 60% desse tipo de proteína exportado pelo Brasil.

Editado por: Anderson Scardoelli.

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