O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes, de acordo com a consultoria Safras. “O ambiente de negócios ainda sugere pela manutenção dos preços, em linha com a relutância dos frigoríficos em reajustar seus preços”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias.
A oferta de animais terminados permanece restrita, dificultando um maior conforto nas escalas de abate. “Para a primeira quinzena do mês, com a expectativa de uma maior demanda aumenta a possibilidade de reajustes, mesmo que isso ocorra de maneira pontual. As exportações permanecem positivas no decorrer do mês de julho, com uma atuação bastante marcante da China”, complementa.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista subiram de R$ 219 para R$ 220. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 216 a arroba. Em Dourados (MS), ficaram em R$ 210 a arroba. Em Goiânia (GO), continuaram em R$ 210 a arroba. Já em Cuiabá (MT), seguiram em R$ 198 a arroba.
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Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram entre estáveis a mais altos. O ambiente de negócios sugere por um movimento mais consistente de alta no decorrer da primeira quinzena de agosto, avaliando o processo de retomada em importantes centro de consumo, a exemplo da cidade de São Paulo. “A celebração relativa ao Dia dos Pais também produz efeito positivo sobre o consumo”, afirma Iglesias.
Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 12,30 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,65 o quilo, e o corte traseiro subiu de R$ 14 por quilo para R$ 14,10 o quilo.