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Diversos

Arroba do boi gordo tem menor preço em um mês; veja notícias desta quinta

Enquanto isso, entre os grãos, apenas o café subiu no último pregão, já que a soja e milho sofreram pressão da Bolsa de Chicago

  • Boi: arroba registra menor preço em um mês no Cepea
  • Milho: queda do dólar pressiona saca nos portos, mas interior segue firme
  • Soja: câmbio e Chicago geram queda nas cotações
  • Café: alta desacelera, mas arábica renova recorde
  • No exterior: Fed mantém política monetária inalterada nos EUA
  • No Brasil: bolsa tem boa alta e volta a fechar acima dos 121 mil pontos

Agenda:

  • Brasil: IGP-M de abril (FGV)
  • Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
  • EUA: primeira leitura do PIB do 1º Trimestre

Boi: arroba registra menor preço em um mês no Cepea

O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, recuou para o menor nível desde o dia 24 de março. A cotação variou -0,41% em relação ao dia anterior e passou de R$ 313,4 para R$ 312,1 por arroba. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 16,83%, e em 12 meses, os preços alcançaram 56,91% de valorização.

No mercado futuro, os contratos do boi gordo negociados na B3, que nos últimos dias até haviam recuperado e registrado patamares recordes, voltaram a cair. O vencimento para abril passou de R$ 313,1 para R$ 312, o para maio foi de R$ 311,55 para R$ 306,2 e o para outubro, de R$ 334,7 para R$ 331,8 por arroba.

Milho: queda do dólar pressiona saca nos portos, mas interior segue firme

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços do milho negociado nos portos recuaram em virtude da forte queda do dólar. Porém, no interior, o cenário de oferta restrita permanece sustentando as cotações. No porto de Santos, a saca ficou na faixa de R$ 83 a R$ 99, e em Campinas (SP), entre R$ 103,50 e R$ 105.

Na B3, o câmbio também pressionou os contratos futuros do milho que recuaram seguindo o movimento em Chicago. O vencimento para maio passou de R$ 106,92 para R$ 104,34 e do julho foi de R$ 106,92 para R$ 105,04 por saca.

Soja: câmbio e Chicago geram queda nas cotações

As cotações da soja tiveram recuo nas principais praças do país seguindo movimento de Chicago e do câmbio, além da retração dos prêmios de exportação, de acordo com a Safras & Mercado. A comercialização foi novamente travada com os agentes fora das negociações. Em Passo Fundo (RS), a saca caiu de R$ 178 para R$ 177 e no porto de Paranaguá (PR), foi de R$ 183,50 para R$ 178,50.

Em Chicago, os contratos futuros da soja fecharam o dia com preços em baixa e com muita volatilidade. A realização de lucros seguiu pressionando o mercado. O vencimento para julho recuou 0,37% e ficou cotado a US$ 15,57 por bushel.

Café: alta desacelera, mas arábica renova recorde

O indicador do café arábica do Cepea teve uma alta menor que a dos últimos dias, mas suficiente para registrar uma nova máxima histórica. A cotação variou 0,4% em relação ao dia anterior e passou de R$ 785,11 para R$ 788,22 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 29,92%. Em 12 meses, os preços alcançaram 35,22% de alta.

Em Nova York, após quatro dias de valorizações expressivas, os contratos futuros do arábica ficaram praticamente estáveis, apenas com uma leve queda. O contrato com vencimento para julho, o mais líquido no momento, teve baixa de 0,03% e passou de US$ 1,4590 para US$ 1,4585 por libra-peso.

No exterior: Fed mantém política monetária inalterada nos EUA

O Banco Central dos Estados Unidos (Fed) decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 0% e 0,25% ao ano, além do programa de compra de títulos em US$ 120 bilhões ao mês. A decisão era amplamente antecipada pelo mercado, mas como o Fed não sinalizou alterações no programa de compra de ativos, as bolsas reagiram positivamente e o dólar recuou ante os principais pares, pois demonstra que os diretores não pretendem diminuir os estímulos monetários à economia.

O comunicado divulgado após a reunião demonstra que apesar do reconhecimento de que os estímulos adotados em virtude da pandemia tenham gerado boa recuperação, ainda é preciso mantê-los. Além disso, os diretores admitiram que a inflação subiu, porém afirmaram que grande parte do movimento é causado por fatores transitórios.

No Brasil: bolsa tem boa alta e volta a fechar acima dos 121 mil pontos

O índice Ibovespa teve boa alta nesta quarta-feira, 28, subindo 1,39% e ficou cotado a 121.052 pontos. A bolsa brasileira não fechava acima dos 121 mil pontos desde o último dia 16. Além dos fortes resultados corporativos no Brasil, o mercado se favoreceu do movimento positivo do exterior após o comunicado de decisão de política monetária do Banco Central dos Estados Unidos (Fed).

Com o Fed sinalizando manter os juros baixos por um longo período e não antecipar alterações em seu programa de compra de ativos, o dólar recuou fortemente em relação a outras moedas. Dessa forma, em relação ao real, o dólar comercial caiu 1,82% a R$ 5,362.

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