- Boi: arroba despenca novamente em regiões produtoras, diz Safras & Mercado
- Milho: saca segue em queda
- Soja: indicador do Cepea recua, apesar de força do dólar
- Café: arábica volta a subir seguindo dólar e Nova York
- No exterior: investidores aguardam dados do mercado de trabalho nos EUA
- No Brasil: bolsa segue sem forças
Agenda:
- Brasil: dados sobre as lavouras do Mato Grosso (Imea)
- Brasil: IPCA de setembro (IBGE)
- EUA: relatório de emprego – Payroll de setembro
Boi: arroba despenca novamente em regiões produtoras, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo voltou a despencar em regiões produtoras após três dias de estabilidade. Em São Paulo, capital, a arroba caiu de R$ 280 para R$ 275, na modalidade a prazo. Em Goiânia (GO) foi de R$ 265 para R$ 260 e em Cuiabá (MT), passou de R$ 274 para R$ 266.
Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo não conseguiram manter a melhora observada nos últimos dois pregões e recuaram de maneira expressiva. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 282,85 para R$ 275,35, do novembro foi de R$ 291,15 para R$ 284,30 e do dezembro foi de R$ 300,50 para R$ 293,00 por arroba.
Milho: saca segue em queda
O indicador do milho do Cepea não sustentou as leves altas observadas entre segunda e terça-feira e recuou novamente. A cotação variou -0,93% em relação ao dia anterior e passou de R$ 91,98 para R$ 91,12 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 15,86%. Em 12 meses, os preços alcançaram 35,47% de alta.
Na B3, a curva de contratos futuros do milho seguiu em tendência de queda iniciada na segunda quinzena de agosto. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 89,73 para R$ 88,64, do janeiro de 2022 passou de R$ 89,98 para R$ 88,83, do março foi de R$ 90,81 para R$ 89,67 e por fim, do maio saiu de R$ 87,94 para R$ 87,92 por saca.
Soja: indicador do Cepea recua, apesar de força do dólar
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços, apesar da força do dólar em relação ao real. A cotação variou -0,79% em relação ao dia anterior e passou de R$ 172,58 para R$ 171,21 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 11,25%. Em 12 meses, os preços alcançaram 7,53% de alta.
Notícias Relacionadas
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja seguiram com alta volatilidade alternando entre ganhos e perdas. Desta vez, o dia foi marcado por uma leve valorização. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 0,42% na comparação diária e passou de US$ 12,42 para US$ 12,472 por bushel.
Café: arábica volta a subir seguindo dólar e Nova York
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil voltaram a subir acompanhando a força do dólar e do arábica em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.150/1.155 para R$ 1.165/1.170, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.160/1.170 para R$ 1.170/1.190 por saca.
Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica seguiram em recuperação após a forte queda da última terça-feira, 5, ainda que o patamar daquele dia não tenha sido totalmente atingido. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve valorização de 2,30% na comparação diária e passou de US$ 1,9345 para US$ 1,9790 por libra-peso.
No exterior: investidores aguardam dados do mercado de trabalho nos EUA
Novamente os mercados globais operaram baseados em notícias em relação a um possível acordo para o teto da dívida dos Estados Unidos. O líder do Senado norte-americano anunciou a extensão do teto até o início de dezembro. O acordo era amplamente esperado pelos investidores, pois sem ele, haveria um risco real de calote temporário.
Em relação aos dados econômicos, após algumas semanas com dados piores que as projeções, os pedidos de seguro desemprego nos EUA ficaram melhores que o esperado pelos analistas de mercado. Foram 326 mil solicitações, ante uma projeção de 348 mil. Hoje, sexta-feira, 8, o destaque do calendário econômico é a divulgação do Payroll de setembro com a criação de vagas de trabalho no mês.
No Brasil: bolsa segue sem forças
Apesar de um dia bastante positivo nas bolsas do exterior, o Ibovespa ficou praticamente estável pelo terceiro dia consecutivo. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,02% na comparação diária e ficou cotado aos 110.585 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 0,57% e passou de R$ 5,486 para R$ 5,517.
O diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra Fernandes, afirmou que vê um cenário mais tranquilo para o câmbio em 2022. Segundo ele, um ambiente de melhora fiscal e os efeitos defasados da alta da taxa Selic podem gerar valorização do real contra o dólar. Além disso, Serra reconheceu que o comportamento atual do câmbio surpreendeu o BC negativamente.
