- Boi: arroba fica estável após fortes quedas, diz Safras & Mercado
- Milho: saca tem mais uma ligeira alta no físico, mas segue em queda no mercado futuro
- Soja: cotações apresentam valorização no Brasil e em Chicago
- Café: preços recuam no Brasil acompanhando Nova York
- No exterior: dados de atividade econômica superam expectativas nos EUA
- No Brasil: produção industrial cai acima do esperado em agosto
Agenda:
- Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
- Brasil: IGP-DI de setembro (FGV)
- EUA: estoques semanais de petróleo (DoE)
Boi: arroba fica estável após fortes quedas, diz Safras & Mercado
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo teve um dia de estabilidade nos preços nas principais praças brasileiras. Ainda assim, os frigoríficos seguem buscando negócios abaixo das referências médias atuais. Em relação à China, novas notícias são esperadas apenas após o final da semana de feriado no país asiático, ou seja, após o dia 8.
Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de recuperação após a forte queda do pregão anterior. Ainda assim, os preços voltaram apenas ao nível um pouco acima do encerramento da semana passada. O ajuste do vencimento para outubro passou de R$ 274,45 para R$ 284,35, do novembro foi de R$ 275,70 para R$ 289,50 e do dezembro foi de R$ 285,90 para R$ 296,20 por arroba.
Milho: saca tem mais uma ligeira alta no físico, mas segue em queda no mercado futuro
O indicador do milho do Cepea chegou ao segundo dia consecutivo com ligeira alta dos preços e alcançou o maior patamar em duas semanas. A cotação variou 0,21% em relação ao dia anterior e passou de R$ 92,03 para R$ 92,22 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 17,25%. Em 12 meses, os preços alcançaram 41,1% de alta.
Na bolsa brasileira, a B3, a curva de contratos futuros do milho teve um dia de leve queda nos vencimentos mais curtos e ligeira alta nos mais longos. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 90,41 para R$ 90,27, do janeiro de 2022 passou de R$ 91,16 para R$ 90,65, do março foi de R$ 91,63 para R$ 91,23 e por fim, do maio saiu de R$ 87,55 para R$ 87,97 por saca.
Soja: cotações apresentam valorização no Brasil e em Chicago
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços seguindo a valorização observada em Chicago. A cotação variou 0,6% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,69 para R$ 170,7 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 10,92%. Em 12 meses, os preços alcançaram 9,41% de alta.
Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja interromperam uma sequência de quedas que já durava três dias. Um movimento de cobertura das posições vendidas pode explicar a alta. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 1,20% na comparação diária e passou de US$ 12,356 para US$ 12,504 por bushel.
Café: preços recuam no Brasil acompanhando Nova York
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil recuaram e acompanharam a fraqueza observada na bolsa de Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.175/1.180 para R$ 1.140/1.150, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.180/1.185 para R$ 1.150/1.160 por saca.
Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica tiveram um dia de forte queda, que foi causada pela ocorrência de chuvas no Brasil, além da fraqueza do real frente ao dólar. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve desvalorização de 4,22% na comparação diária e passou de US$ 2,0035 para US$ 1,919 por libra-peso.
No exterior: dados de atividade econômica superam expectativas nos EUA
Após um dia ruim para os mercados, dados animadores de atividade econômica nos Estados Unidos serviram para trazer um pouco mais de calma aos investidores. O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) ficou acima do esperado para o setor de serviços no mês de setembro, além de apresentar aceleração em relação a agosto.
Dessa forma, as bolsas norte-americanas ganharam espaço para apresentar recuperação em relação às baixas do pregão anterior. O Dow Jones teve valorização de 0,92%, o S&P 500 subiu 1,05% e o Nasdaq, que tinha sido o principal penalizado pela alta dos juros no mercado futuro, pois concentra ações de empresas de tecnologia, avançou 1,25%.
No Brasil: produção industrial cai acima do esperado em agosto
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial de agosto recuou 0,7% na comparação mensal e caiu mais que o esperado pelos analistas de mercado, que projetavam queda de 0,4%. Foi a terceira queda consecutiva do indicador, o que gerou uma retração acumulada de 2,3% no período.
Com exterior mais calmo que no dia anterior, o Ibovespa operou grande parte do dia em alta, porém perdeu força no final do pregão. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,06% na comparação diária e ficou cotado aos 110.457 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 0,71% e passou de R$ 5,447 para R$ 5,485.