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Boi: arroba perde patamar de R$ 260 na B3
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Milho: saca fica abaixo de R$ 75 em Campinas (SP)
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Soja: indicador do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) bate mínima em 2 meses
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Café: preços acompanham Nova York e recuam
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No Exterior: decepção com acordo entre União Europeia e Reino Unido afeta mercados
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No Brasil: última reunião do ano do Copom é destaque da agenda na semana
Agenda:
- Brasil: IGP-DI de novembro (FGV)
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Brasil: balança comercial da primeira semana de dezembro
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EUA: inspeções de exportação semanal dos EUA (USDA)
Boi: arroba perde patamar de R$ 260 na B3
Em mais um dia marcado por baixas, os contratos futuros de boi gordo na B3 perderam o patamar de R$ 260 por arroba. O ajuste do vencimento de dezembro, o mais líquido atualmente, passou de R$ 261,05 para R$ 259,5 e do janeiro foi de R$ 254,6 para R$ 252,95. Foi o quinto pregão consecutivo de baixa dos futuros.
O indicador do boi gordo do Cepea também recuou e passou de R$ 275,35 para R$ 271 por arroba. Em dezembro, a cotação já acumula uma queda de 4,5%. Considerando a máxima que os preços chegaram no dia 11 de novembro, o recuo acumulado já chegou a 7,2%.
Milho: saca fica abaixo de R$ 75 em Campinas (SP)
A saca de milho ficou abaixo de R$ 75 em Campinas (SP), de acordo com o indicador do Cepea. Foi a primeira vez desde 20 de outubro que os preços chegaram nesse nível. Foi também o sétimo dia consecutivo de queda nas cotações. No acumulado do mês de dezembro, o recuo chegou a 4,6%.
Na B3, os contratos futuros de milho tiveram um dia de forte baixa. O vencimento para janeiro, o mais negociado atualmente, passou de R$ 72,87 para R$ 69,87, queda diária de 4,1%. Este contrato não ficava abaixo de R$ 70 desde o dia 7 de outubro.
Soja: indicador do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) bate mínima em 2 meses
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) caiu 3,3% em um dia e chegou ao menor valor em 2 meses. A cotação passou de R$ 157,78 para R$ 152,5 por saca e acumula um recuo de 5,7% no mês de dezembro. A pressão de baixa segue vindo do mercado de câmbio, que tem ameaçado chegar aos R$ 5,10 nos últimos dias. Se somaram à pressão do câmbio, as quedas da oleaginosa na Bolsa de Chicago.
O índice do Cepea calculado com uma média de preços entre regiões do Paraná também teve forte queda e os preços ficaram abaixo de R$ 150 por saca pela primeira vez desde o dia 2 de outubro. A cotação passou de R$ 152,38 para R$ 148,37.
Café: preços acompanham Nova York e recuam
Os preços do café no mercado físico brasileiro acompanharam as quedas nos contratos futuros negociados na Bolsa de Nova York. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o dia foi marcado por pequena liquidez nos negócios.
No levantamento diários de preços da consultoria, no sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação terminou o dia em R$ 565,00/570,00 a saca, contra R$ 570,00/575,00 do dia anterior. No cerrado mineiro, o arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 570,00/575,00 a saca, no comparativo com R$ 575,00/580,00 de um dia antes.
No Exterior: decepção com acordo entre União Europeia e Reino Unido afeta mercados
Os mercados globais abrem a semana com nova decepção em relação à expectativa de um acordo comercial final entre União Europeia e Reino Unidos, após a saída do país do bloco. O prazo de término do acordo atual é 31 de dezembro e as negociações no final de semana não tiveram resultados positivos.
Nos EUA, a expectativa é que um grupo de senadores democratas e republicanos apresente hoje, segunda-feira, 7, os termos de um novo pacote de estímulos. Os investidores monitoram também a possibilidade de os Estados Unidos publicarem novas sanções contra autoridades chinesas.
No Brasil: última reunião do ano do Copom é destaque da agenda na semana
A agenda econômica no Brasil está bastante carregada nesta semana, sendo a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central o grande destaque. Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulga o IPCA de novembro. O mercado de juros fica atento a sinais de desaceleração da inflação de commodities agrícolas e se a alta dos preços dos alimentos nos meses anteriores contaminou outros produtos.
Na quarta-feira, 9, a última reunião do Copom deve trazer manutenção da taxa Selic no patamar atual e atualizar as projeções de inflação do Banco Central. Por fim, na quinta e na sexta-feira, saem dados de atividade econômica com informações do varejo e dos serviços.