O mercado físico do boi gordo registrou baixas em algumas praças nesta quinta-feira, 14, de acordo com a consultoria Safras. O analista Fernando Henrique Iglesias afirma que os frigoríficos seguem operando com escalas de abate apertadas, por opção própria, diante das incertezas em relação à demanda de carne bovina com as políticas de distanciamento social vigentes em grandes centros consumidores.
“Alguns frigoríficos tentaram pressionar os pecuaristas por preços mais baixos para as boiadas, o que atrapalhou o fluxo de negócios no dia. Enquanto isso, os animais que cumprem os requisitos para exportação à China garantem ágio de até R$ 10,00 por arroba em relação ao boi comum”, diz.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 194 a arroba, estáveis. Em Uberaba (MG), passaram de R$ 184 para R$ 185 a arroba. Em Dourados (MS), foram de R$ 176 para R$ 177,00 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 180 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá (MT), passou de R$ 172 para R$ 171 a arroba.
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Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, o escoamento da carne, principalmente os cortes nobres, ainda ocorre demasiadamente lento, enquanto as exportações para a China vão garantindo a rentabilidade e um alivio.
O corte traseiro teve preço de R$ 13,35 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 11,30 o quilo.