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ANÁLISE

Arroba do boi gordo: preços sobem nesta semana

O mercado físico do boi gordo teve preços mais altos ao longo desta semana. No entanto, o ritmo de negócios foi fraco

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Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT

O mercado físico do boi gordo teve preços mais altos ao longo desta semana.

No entanto, o ritmo de negócios foi bem mais fraco em São Paulo e no Mato Grosso do Sul desde a quinta-feira.

O volume de animais ofertados caiu substancialmente nos últimos dias, mantendo um lento avanço das escalas de abate, mesmo após a elevação dos preços da arroba, disse o analista e consultor Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado.

Conforme Iglesias, a fluidez dos negócios na segunda quinzena de setembro será fundamental para determinar se haverá espaço para a continuidade do movimento de recuperação dos preços da arroba.

  • Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi estava em R$ 209.
  • Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 200 para a arroba do boi gordo.
  • Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 203.
  • Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 214.
  • Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 176.

Os preços da carne bovina, por outro lado, seguiram acomodados no atacado.

O mercado perde apelo para novas altas no decorrer da segunda quinzena do mês, período pautado por menor apelo ao consumo.

E vale destacar que a carne de frango ainda é mais competitiva se comparado a carne bovina, em especial no varejo, pontuou Iglesias.

O quarto traseiro seguiu precificado a R$ 15,90 por quilo.

A ponta de agulha continua em R$ 12,50 por quilo, e o quarto dianteiro segue no patamar de R$ 12,20 por quilo.

Exportação

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 335,911 milhões em setembro (5 dias úteis), com média diária de US$ 67,182 milhões.

A quantidade total exportada pelo país chegou a 74,841 mil toneladas, com média diária de 14,968 mil toneladas.

O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.488,40.

Em relação a setembro de 2022, houve alta de 15,8% no valor médio diário da exportação, de 54,9% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 25,2% no preço médio.

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