O mercado físico do boi gordo começou a semana apresentando firmeza em seus preços.
Certos negócios superaram a referência média em seus valores ou obtiveram prazos de pagamento mais curtos.
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Os frigoríficos ainda se deparam com escalas de abate apertadas, o que pode sugerir a continuidade do movimento de alta no curto prazo.
“Como ponto de inflexão, deve ser citada a entrada de animais confinados no mercado, que deve se acentuar a partir de agosto. Muitos contratos a termo foram firmados nesta temporada, oferecendo boa perspectiva de escalas, especialmente para as grandes indústrias”, afirmou Fernando Henrique Iglesias, analista da Consultoria Safras & Mercado.
Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 229. Já em Goiás, a indicação média foi de R$ 220,18 para a arroba do boi gordo. Em Minas Gerais, a arroba teve preço médio de R$ 219,41. Já em Mato Grosso do Sul, a arroba do boi ficou em R$ 219,66. No Mato Grosso, a arroba do boi ficou em R$ 209,05.
Boi no atacado
O mercado atacadista inicia a semana firme, com potencial para reajustes durante a primeira quinzena de agosto, período que costuma ser marcado por bom potencial de consumo.
O quarto traseiro permanece cotado a R$ 17,50 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 13 por quilo. O quarto dianteiro a segue no patamar de R$ 14 por quilo.
Exportação
As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 717,441 milhões em julho (15 dias úteis), com média diária de US$ 47,829 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 162,524 mil toneladas, com média diária de 10,835 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.414,40. Em relação a julho de 2023, houve alta de 31,8% no valor médio diário da exportação, ganho de 41,5% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,9% no preço médio.