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Boi

Arroba do boi gordo vai a R$ 202 com escalas encurtadas, diz Safras

Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras, os frigoríficos têm encontrado dificuldades na composição das escalas

altas nas temperaturas podem prejudicar a qualidade dos pastos brasileiros, boi gordo
Confira as cotações da arroba do boi gordo. Foto: Fernando Carvalho/arquivo Pessoal

O mercado físico do boi gordo operou com preços mais altos nesta quarta-feira, 10. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras, os frigoríficos têm encontrado dificuldades na composição de suas escalas de abate e tentaram ajustar a programação antes do feriado, o que certamente dificultou a conclusão dos negócios. “No geral as escalas de abate estão encurtadas, posicionadas entre três e quatro dias úteis”, diz.

Enquanto isso, os agentes do mercado seguem mais otimismo em relação à demanda da carne bovina diante do relaxamento da quarentena em alguns estados. “No entanto os danos causados à economia são severos, e ainda é necessária a avaliação dos dados macroeconômicos do trimestre, como pedidos de falência, desemprego e a queda da renda das famílias”, afirma.

Em relação à exportação de carne bovina, a China segue importando volumes substanciais de proteína animal brasileira neste trimestre, criando um relevante ponto de suporte para o mercado doméstico.

Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista passaram de R$ 199 para R$ 202 a arroba. Em Uberaba (MG), foram de R$ 195 para R$ 198 a arroba. Em Dourados (MS), subiram de R$ 184 para R$ 186 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 195 a arroba, contra R$ 190 a arroba. Já em Cuiabá (MT), o preço ficou em R$ 175 – R$ 176 a arroba, ante R$ 174-R$ 175 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Ainda há algum espaço para reajuste no curto prazo, mesmo que ponderado, com a reabertura gradual do mercado paulista, o principal centro consumidor de carne bovina do país.

A ponta de agulha ficou em R$ 11,55 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 12 por quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 13 o quilo.

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