O mercado físico do boi gordo segue pouco movimentado, com muitos pecuaristas ausentes e algumas unidades frigoríficas fechadas para o recesso de final de ano.
Segundo o analista da Consultoria Safras & Mercado, Allan Maia, em São Paulo houve negócios pontuais, com boi gordo entre R$ 245/250 a arroba.
Há a sinalização de escalas de abate confortáveis, variando dentro da primeira quinzena de janeiro; contudo, alguns frigoríficos, os de menor porte, podem voltar com necessidade de compra mais urgente.
Além da escala de abate, ao longo das próximas semanas, o mercado deve acompanhar a evolução dos cortes no atacado, as condições climáticas, o estado das pastagens e o fluxo da exportação da carne bovina brasileira, conforme assinalou Maia.
Preços do boi
- Em São Paulo, registro de negócios pontuais, com preços inalterados. A arroba do boi gordo rodou na faixa entre R$ 245/250, para animais padrão China e para destinação ao mercado doméstico.
- Em Minas Gerais, os preços permaneceram inalterados no dia. No Triângulo Mineiro, a arroba foi precificada a R$ 250/@ a prazo.
- Em Goiás, os preços ficaram estáveis. O boi gordo rodou na faixa entre R$ 235/245/@.
- Já em Mato Grosso, as indicações ficaram acomodadas. Em Cáceres, a arroba foi precificada a R$ 208 a prazo. Em Campos de Júlio, a arroba foi precificada a R$ 210/@ a prazo.
Atacado
O mercado atacadista registrou preços mais altos para os cortes mais nobres, com crescimento sazonal da demanda neste período de festas.
Segundo Maia, a tendência é que ocorra mudança no perfil de consumo nas primeiras semanas de 2024, com famílias migrando de cortes mais caros para mais acessíveis; assim, o traseiro tende a encontrar dificuldade para novos avanços.
O quarto traseiro subiu vinte centavos no dia e foi cotado a R$ 20 por quilo. O quarto dianteiro ficou estável em R$ 13 por quilo. A ponta de agulha caiu dez centavos e ficou em R$ 13 por quilo.