O mercado físico do boi gordo mantém o mesmo padrão de negócios nas principais regiões produtoras do país.
O fato é que os frigoríficos ainda se deparam com escalas de abate apertadas, com um ou outro avanço pontual.
A demanda de carne bovina aquecida durante o último bimestre do ano inviabiliza movimentos mais amplos de pressão.
A oferta de animais terminados segue restrita, sem grande disponibilidade de animais terminados a pasto, até mesmo pelas chuvas irregulares durante o segundo semestre, que prejudicaram a recuperação das pastagens.
“Assim, o mais provável é que animais terminados a pasto estejam aptos ao abate apenas no final do primeiro trimestre de 2024”, disse o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 244. Já em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 242 para a arroba do boi gordo. Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 240. Já em Dourados (MS), a indicação foi de R$ 232. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 207.
Boi no atacado
O mercado atacadista voltou a conviver com preços firmes.
O ambiente de negócios ainda aponta para alguma alta dos preços no restante do mês, em linha com a boa demanda no decorrer do último bimestre.
É importante destacar que o padrão de consumo nesta época do ano direciona a demanda para produtos de maior valor agregado.
Outro aspecto é que esse perfil muda completamente ao longo do primeiro bimestre.
Neste período, a prioridade são cortes de menor valor agregado que causem menor impacto na renda.
O quarto traseiro segue no patamar de R$ 19,70 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 13,10 por quilo. O quarto dianteiro segue a R$ 13 por quilo.