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Agronegócio

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quarta-feira

Arroba supera R$230 em São Paulo e no RS, trigo tem maior preço da história estão entre as informações importantes de hoje, confira!

  • Boi: arroba supera R$230 em São Paulo, diz Scot; Bezerro bate recorde em MS
  • Milho: saca é vendida a R$ 63 em Campinas, diz Safras

  • Soja: porto de Paranaguá tem novo recorde com saca valendo R$ 135

  • Trigo: Rio Grande do Sul tem maior preço da história

  • No Exterior: mercado pausa rally dos últimos dias; novos surtos e reinfecção por coronavírus no radar

  • No Brasil: Governo lança programa Casa Verde Amarela para substituir Minha Casa Minha Vida

Agenda:

  • Brasil: sondagem da construção de agosto (FGV)

  • Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)

  • EUA: encomendas de bens duráveis de julho

Boi: arroba supera R$230 em São Paulo, diz Scot; Bezerro bate recorde em MS

A Scot Consultoria registra preços de R$ 230 para a arroba em São Paulo, bruto e à vista. De acordo com a série histórica da consultoria, esse patamar foi atingido apenas em 22 de novembro de 2019, em função das compras chinesas, “para preencher o buraco deixado pela peste suína africana”. Para bovinos jovens de até 30 meses, que atendem o padrão exigido pelo mercado chinês, o ágio pago chega a até R$ 5.

Na B3, o dia foi de forte alta novamente, com a curva até o final do ano avançando quase 1,0%. O contrato para outubro teve ajuste em R$ 235,90. O indicador do boi gordo do Cepea recuou e ficou em R$ 228,60.

No Mato Grosso do Sul, o preço da reposição bateu novo recorde e o bezerro chegou a R$ 2156,41 por cabeça no indicador do Cepea. O aumento dos custos de reposição e da nutrição animal tem impulsionado as cotações do Boi Gordo.

Milho: saca é vendida a R$ 63 em Campinas, diz Safras

No levantamento da consultoria Safras & Mercado, os preços do milho em Campinas chegaram a R$ 63 a saca e o dia foi marcado por mais altas generalizadas pelas praças brasileiras. O destaque ficou por conta de Barreiras (BA), onde o preço avançou de R$ 45 para R$ 48, uma alta superior a 6,0%. No Sul do país, os preços se aproximam cada vez mais dos R$ 60. Em Erechim (RS) e Paranaguá (PR) ficou em R$ 59, e em Carazinho (RS) e Passo Fundo (RS) em R$ 58.

Na B3, a curva até maio de 2021 subiu mais de 1,0% e os contratos para setembro e novembro superaram os R$ 61, o primeiro teve ajuste em R$ 61,39 e o segundo em R$ 61,14. O indicador do Cepea chegou ao maior valor da série histórica e ficou em R$ 60,41.

A piora das lavouras norte-americanas sustentou as altas em Chicago e apesar da queda do dólar ante o real, ajudou a gerar novos aumentos no mercado físico e na bolsa brasileira.

Soja: valorização em Chicago gera novas altas no mercado físico brasileiro 

Em Chicago, a curva dos contratos futuros da soja subiu de maneira disseminada em média 14 cents depois da piora das lavouras norte-americanas ter ficado acima da projetada pelo mercado. O vencimento novembro ganhou 1,60% e ficou cotado a US$ 9,2025 por bushel.

O dólar teve queda superior a 1% em relação ao real, mas como a baixa ficou restrita à parte da tarde, não foi capaz de contrabalancear o avanço em Chicago. Dessa forma, os preços no mercado físico brasileiro avançaram novamente. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, Passo Fundo (RS) chegou aos R$ 135 por saca e Ourinhos (SP) agora também já registra negócios a R$ 130. Praças como Rio Verde (GO), Brasília (DF) e Bebedouro (SP) se aproximam dos R$ 130. O indicador do Cepea para o Porto de Paranaguá avançou e se aproximou novamente do recorde histórico, cotado a R$ 132,98. Para o Estado do Paraná, este indicador ficou cotado a R$ 126,59.

Trigo: Rio Grande do Sul tem maior preço da história

Os preços do trigo no Rio Grande do Sul atingiram o maior patamar nominal da história da série do indicador do Cepea. O cereal ficou cotado a R$ 1252,50 por tonelada. No mês de agosto, a alta chegou a 2,26%. No Rio Grande do Sul, os últimos dias ficaram marcados pela ocorrência de geadas intensas que podem ter gerado perdas para os produtores.

No Exterior: mercado pausa rally dos últimos dias; novos surtos e reinfecção por coronavírus no radar 

Os mercados globais rondam a estabilidade após o rally de alta dos últimos dias. No radar dos investidores segue a preocupação em torno de novos surtos de coronavírus em alguns países como Argentina, Coréia do Sul e Hong Kong. Outro ponto que merece atenção redobrada é o início de registro de casos de reinfecção por coronavírus que podem trazer volatilidade adicional aos negócios a depender da evolução destes casos.

O mercado também aguarda discurso do presidente do Banco Central norte-americano (FED), Jerome Powell, amanhã, quinta-feira, 27, em relação à política monetária nos Estados Unidos. Nos últimos discursos, o presidente do FED tem demonstrado um grande grau de cautela sobre as expectativas de retomada da economia global. A confiança do consumidor nos EUA teve resultado pior que o esperado e caiu ao menor nível desde 2014 e ajudou a gerar mais incerteza em relação à economia americana.                    

No Brasil: Governo lança programa Casa Verde Amarela para substituir Minha Casa Minha Vida 

O Governo lançou oficialmente ontem, terça-feira, 25, o programa Casa Verde Amarela com ideia de substituir o Minha Casa Minha Vida. O novo programa muda as faixas de renda dos beneficiários e prioriza os pertencentes ao Grupo 1 (menor renda) com compra subsidiada e financiada, regularização fundiária e melhoria habitacional. Em relação às taxas de juros, houve redução apenas para os Estados do Norte e Nordeste nos grupos de menor renda.

O dólar operou grande parte do dia em alta, mas na parte da tarde engatou expressiva queda e recuou 1,16%, cotado a R$ 5,5272. O quarto saldo positivo em transações correntes do Brasil em relação ao exterior e fluxo pontual com pré-pagamento da Petrobras de linhas de crédito compromissadas ajudaram na queda da moeda americana.

 

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