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Diversos

As notícias que você precisa saber agora para começar bem a quarta-feira

Arroba do boi gordo tem alta expressiva na B3. Milho e soja seguem registrando avanços nas cotações

  • Boi: futuros têm alta expressiva e vencimento dezembro encosta em R$ 275

  • Milho: preços avançam e se aproximam de R$ 72 por saca

  • Soja: Chicago e dólar geram aumentos das cotações no Brasil

  • Café: arábica segue tentando uma recuperação técnica em Nova York

  • No Exterior: bolsas registram cautela em relação a nova onda de coronavírus

  • No Brasil: Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, alerta novamente sobre risco fiscal

Agenda:

  • Brasil: volume de serviços de agosto (IBGE)

  • EUA: estoques semanais de petróleo e derivados

  • EUA: índice de preços ao produtor de setembro

Boi: futuros têm alta expressiva e vencimento dezembro encosta em R$ 275

Os contratos futuros do boi gordo na B3 tiveram um dia de alta expressiva. Os vencimentos para novembro e dezembro superaram os R$ 270, com o segundo já se aproximando dos R$ 275. O ajuste do contrato para dezembro passou de R$ 268,15 para R$ 274, em uma alta diária de 2,2%. O forte ritmo das exportações impulsionou as cotações.

Os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada para o exterior voltaram a acelerar após a desaceleração das últimas duas semanas de setembro. A média diária exportada foi de 8,58 mil toneladas nas duas primeiras semanas de outubro, ficando 27% acima do registrado no mês anterior. Caso este ritmo seja mantido até o final do mês, a expectativa é de recorde histórico para embarques de carne bovina.

Milho: preços avançam e se aproximam de R$ 72 por saca

Os preços da saca de milho seguem avançando no Brasil tanto no mercado físico quanto no mercado futuro. No levantamento diário da consultoria Safras & Mercado, as ofertas de venda se situaram em R$ 72 no porto de Santos (SP), em Campinas (SP) e em Erechim (RS). Na B3, o contrato para novembro teve ajuste em R$ 71,82.

A média diária embarcada de milho nas duas primeiras semanas de outubro foi de 293,75 mil toneladas. Apesar de ter ficado 7% menor que o registrado em setembro, caso o ritmo seja mantido até o final do mês, o volume total exportado pode superar as 6 milhões de toneladas.

Soja: Chicago e dólar geram aumentos das cotações no Brasil

As cotações da soja no Brasil seguem pressionadas pela oferta restrita do grão. Somado a isso, as altas de 0,99% do vencimento para novembro em Chicago e de 0,98% do dólar geraram elevação das cotações no mercado brasileiro. Ainda assim, em virtude da escassez, os negócios têm pouco volume e os preços são regionalizados. Sendo assim, a saca segue ganhando sustentação acima de R$ 160.

A escassez do produto no Brasil fica também evidenciada nos dados de exportações. Nas duas primeiras semanas de outubro, houve um recuo de 37% na média diária embarcada, que passou de 212,96 mil toneladas em setembro para 134,69 mil toneladas.

Café: arábica segue tentando uma recuperação técnica em Nova York

O contrato para dezembro do café arábica na Bolsa de Nova York segue tentando uma recuperação técnica após atingir a mínima em 3 meses no começo de outubro. O vencimento tem testado o nível de US$ 1,10 por libra peso e tem experimentado pregões com alta volatilidade. As cotações também tenta se sustentar acima da média móvel de 9 dias, um importante suporte técnico.

As exportações de café não torrado atingiram 88,36 mil toneladas nas duas primeiras semanas de outubro. Este resultado representa uma expressiva alta de 39,22% em relação a outubro de 2019.

No Exterior: bolsas registram cautela em relação a nova onda de coronavírus

As bolsas globais registram cautela em relação a uma segunda onda de coronavírus e de notícias sobre tratamentos e vacinas contra a doença. Ontem, terça-feira, 13, foram anunciadas pausas em testes para medicamentos e vacinas em virtude de temores quando a segurança dos tratamentos.

Os mercados seguem monitorando também a evolução das conversas em torno do pacote de estímulos nos Estados Unidos. Um acordo antes das eleições presidenciais em 3 de novembro parece distante.

No Brasil: Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, alerta novamente sobre risco fiscal

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou novamente ontem sobre os riscos fiscais no Brasil em entrevista. O presidente afirmou que a política fiscal passou a ganhar um peso mais importante dentro das decisões de política monetária. Afirmou ainda que a elevação de despesas obrigatórias fragilizam as contas públicas e que esse foi um dos fatores que levou à desvalorização do real frente ao dólar. Por fim, Campos Neto disse que a retirada da sinalização sobre manutenção da taxa Selic em níveis baixos não implicaria automaticamente em elevação dos juros em seguida.

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