- Boi: arroba se valoriza em 24 das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria
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Milho: USDA corta estoques e gera novas máximas de preços em Chicago
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Soja: Chicago tem nova disparada com USDA e cotações ficam sustentadas no Brasil
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Café: saca volta a subir no Brasil
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No Exterior: otimismo com vacinas se mantém em meio a aumento de casos
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No Brasil: cenário político segue incerto e indefinido esperando eleições municipais
Agenda:
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Brasil: vendas do varejo de setembro (IBGE)
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Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
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EUA: dados de mercado imobiliário
Boi: arroba se valoriza em 24 das 32 praças pesquisadas pela Scot Consultoria
A arroba do boi gordo teve nova valorização generalizada entre as regiões pesquisadas pela Scot Consultoria. De acordo com seu levantamento diário, o preço subiu em 24 das 32 praças pesquisadas. A consultoria destaca entre as maiores altas diárias, a elevação de R$ 6 na região Sul de Goiás, com a cotação chegando a R$ 278 por arroba, considerando o preço bruto e à vista.
O indicador do boi gordo do Cepea teve seu recorde renovado e ficou cotado a R$ 288 por arroba. Para o bezerro no Mato Grosso do Sul, mais um valor histórico foi registrado e pela primeira vez o instituto de pesquisa observou cotação superior a R$ 2400 por cabeça. O preço passou de R$ 2363,55 para R$ 2404,32, uma alta de 1,7% na passagem diária. Em São Paulo, o indicador do bezerro também bateu seu recorde histórico e ficou cotado a R$ 2479,42 por cabeça.
Milho: USDA corta estoques e gera novas máximas de preços em Chicago
O relatório de oferta e demanda mundial por grãos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe um surpreendente corte de estoques para a safra 2020/21 de milho. Os estoques finais ficaram previstos em 1,7 bilhão de bushels, abaixo dos 2,167 bilhões previstos em outubro e abaixo das projeções de mercado em 2,048 bilhões, de acordo com a Safras & Mercado. Reagindo ao relatório, os preços chegaram aos maiores níveis desde julho do ano passado. De acordo com a Reuters, os estoques projetados pelo USDA são os menores desde a safra 2013/2014.
No Brasil, os contratos futuros de milho na B3 também foram impactados positivamente e registraram recuperação. O ajuste do vencimento para janeiro de 2021 subiu 5,0% de R$ 78,49 para R$ 82,41 por saca.
Soja: Chicago tem nova disparada com USDA e cotações ficam sustentadas no Brasil
Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago reagiram com forte alta aos cortes nas projeções do USDA para a safra e estoques norte-americanos em 2020/21. Assim como no caso do milho, as projeções ficaram abaixo do esperado pelo mercado. O contrato para janeiro de 2021 subiu 3,2% e ficou cotado a US$ 11,46 por bushel.
No Brasil, o mercado segue travado em virtude da escassez da soja e observando a volatilidade do câmbio. Segundo a Safras & Mercado, poucos negócios foram registrados e o produtor segue focado no plantio. Ainda assim, o dia foi marcado por preços mais altos na maioria das praças pesquisadas. No Rio Grande do Sul foram observadas algumas quedas pontuais.
Café: saca volta a subir no Brasil
Enquanto os futuros do café arábica tentam se sustentar acima do nível de US$ 1,06 por libra-peso em Nova York, as cotações voltaram a subir no Brasil após estabilidade nos últimos dias.
De acordo com o levantamento diário da consultoria Safras & Mercado, no sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou cotado a R$ 535,00/540,00 a saca, contra R$ 530,00/535,00 no dia anterior. No cerrado mineiro, o arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 540,00/545,00 a saca, no comparativo com R$ 535/540 de ontem, terça-feira, 10.
No Exterior: otimismo com vacinas se mantém em meio a aumento de casos
Os mercados seguem mantendo otimismo com o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus em meio a um aumento de casos da doença nos Estados Unidos e na Europa. Os investidores também miram novos estímulos fiscais. Apesar da incerteza em relação à recuperação mesmo com o início de uso emergencial de vacinas no final de dezembro, os mercados já ajustam as posições dando mais peso às empresas que sofreram na pandemia.
No Brasil: cenário político segue incerto e indefinido esperando eleições municipais
O cenário político brasileiro segue incerto e indefinido esperando o resultado das eleições municipais. Com grande parte dos parlamentares focados na eleição, as discussões e votações de reformas ficam em segundo plano. Os ativos financeiros brasileiros, como bolsa, dólar e juros seguem se sustentando bem aproveitando o otimismo no exterior. Porém, caso a incerteza política se mantenha, os preços podem se deteriorar caso haja piora no cenário externo.
Na agenda econômica de hoje, destaque para as vendas do varejo de setembro. O comércio tem sido um dos setores a se recuperar mais rapidamente dos efeitos da pandemia em virtude do auxílio emergencial.