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Boi: contrato para novembro na B3 supera R$ 278 por arroba
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Milho: retenção dos vendedores segue firme e futuros rompem R$ 72 por saca
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Soja: cotação atinge R$ 165 em Dourados (MS), diz Safras
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Café: arábica atinge maior valor em 2 semanas no Brasil
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No Exterior: acordo por estímulos segue distante nos EUA e prejudica mercados
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No Brasil: índice de atividade econômica do Banco Central é destaque da agenda
Agenda:
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Brasil: IBC-Br de agosto (Banco Central)
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EUA: pedidos semanais de auxílio desemprego
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EUA: esmagamento de soja dos Estados Unidos em setembro (NOPA)
Boi: contrato para novembro na B3 supera R$ 278 por arroba
Os contratos futuros do boi gordo na B3 tiveram o segundo dia de alta expressiva. Os vencimentos para novembro e dezembro superaram os R$ 278. O ajuste do contrato para novembro passou de R$ 272,25 para R$ 278,15, em uma alta diária de 2,2%. A pressão no mercado físico segue sendo refletida nos futuros com o mercado projetando alongamento da restrição da oferta para os próximos meses.
O indicador do boi gordo do Cepea renovou o recorde histórico e ficou cotado a R$ 263,35 por arroba. Dessa maneira, acumula uma alta de 2,6% em outubro e de 27,3% em 2020. O indicador do bezerro no Mato Grosso do Sul também registrou nova máxima e ficou cotado a R$ 2312 por cabeça.
Milho: retenção dos vendedores segue firme e futuros rompem R$ 72 por saca
A retenção da oferta de milho por parte dos vendedores segue firme e impulsiona as cotações no mercado físico e no futuro. Na B3, os vencimentos para novembro de 2020 e janeiro de 2021 tiveram ajuste acima de R$ 72 por saca.
O indicador do milho do Cepea, com base nos preços em Campinas (SP) renovou a máxima histórica e ficou em R$ 69,53 por saca. Com isso, a cotação acumula uma alta de 43% em 2020.
Soja: cotação atinge R$ 165 em Dourados (MS), diz Safras
O levantamento diário de preços da soja da consultoria Safras & Mercado mostrou a saca passando de R$ 162 para R$ 165 em Dourados (MS), um recorde histórico. As cotações seguem firmes impulsionadas pela falta do produto no Brasil.
Em Chicago, o contrato para novembro voltou a testar o nível de US$ 10,60 por bushel, em alta diária superior a 1%. Ontem, quinta-feira, 14, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um grande volume de vendas de soja norte-americana para a China.
Café: arábica atinge maior valor em 2 semanas no Brasil
O indicador do café arábica do Cepea engatou a quinta alta em seis dias e ficou cotado em R$ 540,05, o maior valor em duas semanas. O cenário de valorização ocorreu apesar da queda dos futuros na bolsa de Nova York, já que foi compensada por nova desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar.
O mercado segue monitorando as condições climáticas para a safra de 2021 no Brasil. Se as expectativas de melhores chuvas em outubro e nos meses finais do ano se confirmarem, os preços no exterior devem sofrer pressão de baixa.
No Exterior: acordo por estímulos segue distante nos EUA e prejudica mercados
Os mercados seguem com desempenho prejudicado pela falta de acordo entre republicanos e democratas por mais estímulos fiscais nos Estados Unidos. O Secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, voltou a afirmar que dificilmente haverá acordo antes das eleições em 3 de novembro.
O destaque da agenda econômica é a divulgação dos pedidos semanais de seguro desemprego nos Estados Unidos. Os investidores monitoram os dados para medir o grau de recuperação do mercado de trabalho no país, e por consequência, a retomada da economia.
No Brasil: índice de atividade econômica do Banco Central é destaque da agenda
O Banco Central divulga hoje o IBC-Br de agosto, indicador que compila diversos índices de atividade econômica e funciona como uma espécie de prévia do PIB. A expectativa do mercado é de alta pelo quarto mês consecutivo, apesar de projeção de desaceleração em relação ao resultado de julho.
O mercado seguirá monitorando o cenário fiscal no Brasil e deve receber bem as declarações de Paulo Guedes e Rodrigo Maia em evento realizado ontem. Os dois reforçaram a agenda de reformas e destacaram a economia que pode ser gerada com a reforma administrativa e a tributária.