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Boi: contrato para outubro supera R$ 220 na máxima do dia na B3
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Milho: indicador do Cepea fecha abaixo de R$ 49 por saca pela primeira vez em julho
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Soja: novas compras chinesas ofuscam aumento da tensão entre China e EUA e Chicago tem alta
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No Exterior: mercado monitora novas medidas de estímulo nos EUA, resultados corporativos e mercado de trabalho americano
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No Brasil: dólar encosta nos R$ 5,08 na mínima do dia, menor valor em mais de um mês, com melhora da percepção política
Agenda:
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Deral: desenvolvimento das lavouras do Paraná
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USDA: Exportações semanais de grãos dos EUA
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Conselho Internacional de Grãos (CIG): estimativa para a produção global de grãos em 2020/2021
Boi: contrato para outubro supera R$ 220 na máxima do dia na B3
O Boi Gordo com vencimento para outubro na B3 chegou a superar os R$ 220 ontem, dia 23, na máxima do dia logo no início do pregão, patamar que não era rompido em oito meses. Ao longo do dia, a cotação perdeu um pouco de força, mas, ainda assim fechou em R$ 219,80.
No mercado físico, as negociações seguem lentas, com um dia de movimentação fraca. A indústria continua com ritmo reduzido de abates e com programação focada em atender a demanda de exportação, já que o consumo interno está enfraquecido. A Agrifatto Consultoria registrou preços estáveis em São Paulo, com o boi convencional cotado a R$ 210 por arroba e o “boi-China” na casa dos R$ 220 a R$ 225.
Milho: indicador do Cepea fecha abaixo de R$ 49 por saca pela primeira vez em julho
O indicador do milho Esalq/BM&FBovespa calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) fechou abaixo dos R$ 49 por saca pela primeira vez em julho, cotado a R$ 48,54. A baixa oferta em estados vizinhos como Paraná e Mato Grosso do Sul impede maiores quedas de acordo com a Agrifatto.
Em Chicago, após alguns dias de queda, as cotações voltaram a subir e registraram uma alta de 1,47% para o vencimento de setembro.
Soja: novas compras chinesas ofuscam aumento da tensão entre China e EUA e Chicago tem alta
Novas compras chinesas de soja americana anunciadas pelos exportadores dos EUA ofuscaram o aumento da tensão geopolítica entre os dois países levando o vencimento para novembro da oleaginosa a ganhar 0,28%. Com menos de 10% da safra brasileira 2019/2020 disponível de acordo com as consultorias especializadas, o país asiático necessita da oferta de soja americana para atender o mercado doméstico.
No Exterior: mercado monitora novas medidas de estímulo nos EUA, resultados corporativos e mercado de trabalho americano
As bolsas globais tentam sustentar o otimismo monitorando novas medidas de estímulo à economia americana após membros do partido Republicano afirmarem ontem que avaliam novas propostas de apoio à recuperação econômica.
Também estão no radar os resultados corporativos do segundo trimestre que podem mostrar com mais clareza os impactos da pandemia do novo coronavírus nas finanças das empresas globais. Por fim, os investidores aguardam os dados de pedidos de seguro-desemprego nos EUA para avaliar o ritmo de recuperação do mercado de trabalho americano.
No Brasil: dólar encosta nos R$ 5,08 na mínima do dia, menor valor em mais de um mês, com melhora da percepção política
O dólar voltou operar abaixo dos R$ 5,10 durante o pregão de ontem, após mais de um mês acima desse nível. No fechamento, a cotação ficou em R$ 5,115, e recuou pelo terceiro dia consecutivo. Apesar da elevação da tensão entre China e Estados Unidos, o mercado sustentou o otimismo com os estímulos na zona do euro, levando o dólar a recuar ante os principais pares e as moedas emergentes.
Porém, no cenário doméstico, a moeda brasileira teve comportamento ainda mais positivo que seus pares emergentes. A retomada da tramitação da Reforma Tributária e a tentativa do governo do Presidente Jair Bolsonaro de melhorar a relação política com o Congresso é vista com bons olhos pelo mercado e sustenta o avanço do real frente o dólar.