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Boi: Scot Consultoria reporta nova queda da arroba em São Paulo
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Milho: lentidão nos negócios e preços estabilizados
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Soja: saca despenca na região Sul; demanda sustenta cotação em MT e GO
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Café: indicador do arábica do Cepea tem sétima alta consecutiva
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No Exterior: mercados ficam sem direção definida monitorando coronavírus e estímulos
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No Brasil: dólar fecha no menor valor em 2 meses
Agenda:
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Brasil: dados das lavouras do Mato Grosso (Imea)
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Argentina: desenvolvimento das lavouras do país
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EUA: posição líquida dos fundos nos mercados futuros
Boi: Scot Consultoria reporta nova queda da arroba em São Paulo
A Scot Consultoria reportou queda de R$ 2 por arroba na cotação do boi gordo em São Paulo. Dessa forma, o preço bruto e à vista passou de R$ 285 para R$ 283 por arroba. A consultoria relacionou a baixa às escalas de abate ligeiramente mais alongadas e com as indústrias ofertando menos pelo boi. Por outro lado, o indicador do Cepea se recuperou do expressivo recuo do dia anterior e passou de R$ 282,15 para R$ 287,65 por arroba.
Na B3, os contratos futuros do boi gordo interromperam um movimento de baixa que já durava praticamente uma semana e ficaram praticamente estáveis. O novembro passou de R$ 278,45 para R$ 278,50 e o dezembro de R$ 274,65 para R$ 274,70 por arroba.
Milho: lentidão nos negócios e preços estabilizados
As negociações no mercado brasileiro de milho seguiram em ritmo de lentidão de acordo com a consultoria Safras & Mercado. A avaliação é de que alguns consumidores indicam ter posição suficiente para a virada do ano. Do lado dos vendedores, a estratégia de retenção da oferta fica mantida e seguem monitorando a questão climática em regiões produtoras.
O indicador do milho do Cepea, com base nos preços de Campinas (SP), recuou de R$ 80,44 para R$ 80,02 por saca. Na B3, os contratos futuros voltaram ao ritmo de baixas. O ajuste do vencimento para janeiro de 2021 passou de R$ 79,98 para R$ 78,83 e do março de 2021 de R$ 80 para R$ 78,78.
Soja: saca despenca na região Sul; demanda sustenta cotação em MT e GO
De acordo com o levantamento diário de preços da consultoria Safras & Mercado, a saca de soja despencou na região Sul do país. Os motivos apontados foram a queda do dólar, Chicago estável e indústria com pouco apetite. Em Passo Fundo (RS) e no porto de Rio Grande (RS), a saca recuou de R$ 170 para R$ 160. Na região das Missões (RS), foi de R$ 170 para R$ 158. Em Cascavel (PR), passou de R$ 165 para R$ 163 e no porto de Paranaguá (PR), de R$ 157 para R$ 156.
A consultoria aponta que uma demanda localizada em Mato Grosso e em Goiás sustenta as cotações ou impede quedas maiores nesses estados. Em Rondonópolis (MT), a saca ficou estável em R$ 185 e em Rio Verde (GO), foi de R$ 182 para R$ 180
Café: indicador do arábica do Cepea tem sétima alta consecutiva
O indicador do café arábica do Cepea chegou ao sétimo dia de alta consecutiva e subiu mais 1,0% na comparação diária. A cotação passou de R$ 588,52 para R$ 594,13 por saca e superou os 10,5% de aumento no acumulado do mês. Apesar da queda do dólar frente o real, as cotações seguem impulsionadas pelos preços no exterior.
Na bolsa de Nova York, o contrato para março de 2021 do café arábica, o mais líquido atualmente, está operando acima do patamar de US$ 1,24 por libra-peso. O mercado segue de olho na questão climática no Brasil, na América Central e na Colômbia e nas medidas de controle contra o coronavírus, que podem impactar a demanda.
No exterior: mercados ficam sem direção definida monitorando coronavírus e estímulos
Os mercados globais operam sem direção definida nesta sexta-feira, 20. Os investidores monitoram atentamente a evolução da Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos e notícias de medidas restritivas em alguns países. Com agenda econômica esvaziada nesta semana, ainda é difícil mensurar o quanto a economia destes países já está sendo impactada. Diante disso, os mercados pressionam novamente os governos por novos estímulos fiscais e monetários.
No Brasil: dólar fecha no menor valor em 2 meses
A moeda brasileira tem se favorecido da fraqueza do dólar perante outras moedas após o resultado, mesmo que ainda não oficializado, das eleições norte-americanas e também do expressivo fluxo de recursos financeiros para países emergentes. Dessa maneira, o dólar caiu de R$ 5,338 para R$ 5,314 e chegou ao menor patamar de fechamento desde o dia 17 de setembro, quando fechou em R$ 5,231.
Com balanço de pagamentos favorável, superávit na balança comercial e atividade econômica em recuperação, os fundamentos da economia brasileira favorecem um real mais valorizado. Porém, as taxas de juros em níveis baixos historicamente e o cenário fiscal são riscos bastante relevantes para a moeda brasileira.