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As notícias que você precisa saber agora para começar bem a sexta-feira

Preço do boi gordo aproxima-se de R$ 228 e cotação recorde da soja renovado estão entre as informações importantes de hoje, confira!

  • Boi: arroba se estabiliza próximo de R$ 228 e aumento nas escalas de abate segura maiores avanços

  • Milho: preço dispara na B3 e contrato para setembro encosta nos R$ 58 por saca

  • Soja: recorde é renovado no porto de Paranaguá e saca já supera os R$ 126

  • No Exterior: segunda onda de contágio volta a preocupar Europa e dados chineses mostram desaceleração da retomada econômica

  • No Brasil: rejeição a Bolsonaro despenca no Nordeste e aprovação nacional é a melhor desde o início do mandato em nova pesquisa do Datafolha

Agenda:

  • EUA: produção industrial de julho

  • Brasil: IBC-Br de junho

  • EUA: vendas do varejo de julho

Boi: arroba se estabiliza próximo de R$ 228 e aumento nas escalas de abate segura maiores avanços

O indicador Cepea/B3 subiu 0,68% compensando parcialmente as quedas dos últimos dois dias e ficou cotado a R$ 227,85 por arroba. Em agosto, o indicador tem leve recuo em relação a julho, de 0,2%, e encontra dificuldades para romper com consistência os R$ 228. De acordo com a Scot Consultoria, o aumento nas escalas de abate, que têm atendido em média cinco dias úteis, associado à estratégia de compras compassadas, geram um ritmo morno no mercado e de estabilização dos preços.

A consultoria adiciona que o volume de boiadas oriundas de confinamento já está um pouco maior e é possível observar melhora na disponibilidade dos animais em algumas regiões. Apesar disso, a oferta maior ainda não é capaz de gerar pressão de baixa relevante no mercado.

Ontem, quinta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os primeiros dados sobre abates no segundo trimestre de 2020. O resultado confirmou a desaceleração dos abates no Brasil neste ano. Houve uma queda de 9,7% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado e uma queda de 1,2% na comparação com o primeiro trimestre. No total, foram abatidas 7,17 milhões de cabeças de bovinos.

Milho: preço dispara na B3 e contrato para setembro encosta nos R$ 58 por saca

Na B3, o contrato para setembro se valorizou quase 3,0% e teve ajuste em R$ 57,88 por saca, renovando os recordes para este vencimento. O indicador do milho Cepea/Esalq/BM&FBovespa, com base nos preços em Campinas/SP chegou ao décimo segundo dia consecutivo de alta e ficou cotado a R$ 55,16 a saca. Os vendedores continuam firmes na expectativa de maiores altas. O mercado físico brasileiro foi ajudado também pela alta do cereal em Chicago que mais do que compensou a expressiva queda do dólar.

Na Bolsa de Chicago, os futuros de milho subiram mais de 3,0% repercutindo as tempestades ocorridas nos últimos dias em regiões produtoras. No Estado americano de Iowa, os alagamentos podem provocar a perda de mais de 7 milhões de toneladas de acordo com a Agrifatto. Há também expectativa de clima mais seco no Meio-Oeste.

Soja: recorde é renovado no porto de Paranaguá e saca já supera os R$ 126  

O indicador da soja Esalq/BM&FBovespa – Paranaguá teve novo avanço e renovou o recorde histórico, cotado a R$ 126,23 a saca. Em agosto, o indicador já alcança uma alta de 6,0%. A consultoria Safras & Mercado também registrou recorde renovado no Porto de Rio Grande (RS), onde a saca foi negociada a R$ 130. De acordo com a empresa, a necessidade da indústria com forte demanda e o vendedor retraído sustentam os avanços da oleaginosa.

No exterior, o contrato para novembro se encontra próximo dos US$ 9 por bushel novamente e subiu 1,87% ontem, com o mercado repercutindo novas vendas da oleaginosa americana para a China e preocupações com os danos causados por ventanias em áreas produtoras do Meio-Oeste.

No Exterior: segunda onda de contágio volta a preocupar Europa e dados chineses mostram desaceleração da retomada econômica

O mercado europeu reage negativamente ao aumento de casos na Alemanha e novas restrições de viagens no Reino Unido. De acordo com a Bloomberg, os alemães registraram o maior número de novos casos em mais de três meses, sendo que na França, Grécia e Espanha também foram observados aumentos dos casos. No Reino Unido, novas regras de quarentena impuseram restrições para viajantes da Holanda e França que queiram entrar no país e também pesam no sentimento dos mercados globais.

Os investidores também repercutem a queda histórica do PIB da Zona do Euro no segundo trimestre, apesar de ter ficado dentro do esperado. Por fim, os dados de atividade econômica na China, como vendas do varejo e produção industrial, frustraram as expectativas e mostram desaceleração da retomada econômica a partir do início do terceiro trimestre.                    

No Brasil: rejeição a Bolsonaro despenca no Nordeste e aprovação nacional é a melhor desde o início do mandato em nova pesquisa do Datafolha

A rejeição ao presidente Bolsonaro despencou de 52% para 35% no Nordeste na pesquisa do Datafolha divulgada hoje, sexta-feira, 14. Com isso, a aprovação nacional do presidente passou de 32% para 37% e é a melhor desde o início de seu mandato. A rejeição nacional caiu dez pontos percentuais, de 44% para 34%. O Datafolha entrevistou por telefone 2065 pessoas entre os dias 11 e 12 de agosto. Chama atenção também a melhora da aprovação no Sudeste, que passou de 29% para 36%, enquanto a rejeição caiu de 47% para 39%.

O mercado pode ficar dividido em relação à pesquisa. De um lado, uma aprovação maior do presidente gera capital político importante para aprovação de reformas. Do outro, fica a preocupação com o Governo perder o controle nos gastos caso abandone a responsabilidade fiscal mirando aumento maior da aprovação.