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USDA: lavouras de milho têm 69% de condição boa ou excelente, ante 71% na semana anterior e 70% estimadas pelo mercado, de acordo com a Reuters
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USDA: lavouras de soja têm 68% de condição boa ou excelente, ante 71% na semana anterior e 70% projetadas por investidores
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Boi: exportações de carne bovina seguem em ritmo forte na segunda semana de julho
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Milho: colheita da safrinha 2020 atinge 31,7% da área estimada, diz Safras & Mercado
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Soja: piora nas condições das lavouras surpreende mercado, porém pressão de baixa com clima e acordo comercial gera novas quedas em Chicago
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No Exterior: suspensão de algumas medidas de flexibilização na Califórnia assusta mercado; tensão entre China e EUA volta ao radar
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No Brasil: indicador de atividade econômica do Banco Central é destaque para apostas no mercado de juros
Agenda:
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Departamento de Trabalho dos EUA: inflação ao consumidor de junho
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Deral: desenvolvimento das lavouras do Paraná
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Banco Central: Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de maio
Boi: exportações seguem em ritmo forte na segunda semana de julho
As exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada tiveram crescimento de quase 14% em volume nas duas primeiras semanas de julho na comparação com julho de 2019. A Scot Consultoria registrou estabilidade dos preços em R$ 218 por arroba com pagamento à vista em São Paulo e R$ 222 pelo boi padrão China.
A Safras & Mercado identifica preços um pouco mais altos em São Paulo, com as cotações passando de R$ 219 para R$ 220, e em Uberaba (MG) de R$ 214 para R$ 215.
Milho: colheita da safrinha 2020 atinge 31,7% da área estimada, diz Safras & Mercado
De acordo com levantamento da Safras & Mercado, a colheita da safrinha 2020 de milho atingia 31,7% da área estimada de 13,4 milhões de hectares na última sexta-feira (dia 10). No mesmo período do ano passado, a colheita estava em 47,9%, enquanto que a média dos últimos cinco anos para o período é de 30%.
Exportações ainda seguem lentas e nos oito primeiros dias úteis de julho os embarques totalizaram 809,4 mil toneladas, uma média de 101,2 mil por dia e cerca de 61% abaixo do registrado em julho do ano passado.
No mercado físico brasileiro, as cotações interromperam uma sequência de alta e não resistiram a novas baixas em Chicago. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou que 69% das plantações estavam em condição boa ou excelente até a última semana, uma queda de dois pontos percentuais na comparação semanal e abaixo da expectativa de mercado, coletada pela Reuters.
Soja: piora nas condições das lavouras surpreende mercado, porém pressão de baixa com clima e acordo comercial gera novas quedas em Chicago
O USDA registrou piora de três pontos percentuais na qualidade das lavouras de soja dos Estados Unidos, sendo que a expectativa do mercado coletada pela Reuters era de piora mais modesta, de um ponto percentual. Porém, previsões de chuva em áreas produtoras nos EUA e dúvidas em relação ao acordo comercial com a China pesaram mais nas cotações.
No Brasil, as exportações seguem em ritmo bastante forte com embarque de quase 500 mil toneladas nas duas primeiras semanas de julho, o que representa um aumento de cerca de 51% em relação a 2019.
No Exterior: suspensão de algumas medidas de flexibilização na Califórnia assusta mercado; tensão entre China e EUA volta ao radar
O governo da Califórnia anunciou que deve voltar atrás em algumas medidas de flexibilização do isolamento social em virtude do aumento de casos de coronavírus. O mercado reagiu mal à decisão com receio de que isso se estenda para outros estados americanos. A tensão entre China e EUA voltou ao radar do mercado com críticas dos americanos às reivindicações de Pequim em relação ao Mar do Sul da China.
A nova Lei de Segurança em Hong Kong também gera atritos há alguns dias. Por fim, os dados de exportações e importações da China surpreenderam positivamente o mercado, e pelo lado econômico, sustentam ainda algum otimismo na recuperação.
No Brasil: indicador de atividade econômica do Banco Central é destaque para apostas no mercado de juros
Os investidores estão divididos em relação ao próximo movimento do Banco Central para a taxa Selic. A Bloomberg informa que a curva de juros precifica 50% de chance de um novo corte de juros. Dessa forma, o mercado aguarda o indicador de atividade econômica do Banco Central para atualizar as estimativas em relação aos juros. Os indicadores mais recentes têm registrado recuperação mais forte que o estimado, e caso isso seja confirmado, os investidores podem zerar as apostas por novas reduções de taxas.