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O objetivo é impedir que exportadores excedam a cota total determinada por acordos de comércio entre as nações. O ministro afirma que o sistema de alocação entrará em vigor se a Austrália atingir 85% da sua cota antes de 1º de outubro. Caso as exportações aos Estados Unidos sigam no ritmo atual, a porcentagem deve ser atingida já em meados de agosto.
Se entrar em vigor, o sistema prevê que os 15% remanescentes sejam alocados proporcionalmente entre os exportadores, de acordo com o histórico de embarques das empresas. Até então, as companhias australianas negociam vendas sem nenhum tipo de restrição, preenchendo a cota do país à medida que vão fechando contratos com clientes norte-americanos.
Os Estados Unidos são os maiores importadores de carne bovina australiana e representam 32% do total de exportação do produto do país. Em 2014, o comércio movimentou US$ 2,44 bilhões. A Austrália tem acesso a este mercado por meio de dois acordos de livre comércio. O primeiro foi firmado em 1995 e prevê cota de 378.214 toneladas. Este ano, os países firmaram um termo adicional de 40 mil toneladas.