O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços enfraquecidos e inexpressivo fluxo de negócios.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias a pressão de queda nos preços das boiadas segue mais acentuada no Centro-Norte do país, onde a disponibilidade de oferta no momento é maior.
“As escalas de abate ainda apresentam relativo conforto, mesmo depois de uma semana pouco fluída em termos de negociações. O cenário relacionado à exportação segue difícil, considerando o processo de renegociação de contratos que vem sendo imposto por importadores chineses. O movimento ganhou corpo durante o segundo semestre em meio ao amplo processo de desvalorização do Yuan”, diz Iglesias.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 273. Já em Dourados (MS), a cotação recuou para R$264.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 247. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 270.
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Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 255.
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista operou com preços estáveis.
De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir para a recuperação dos preços no decorrer da primeira quinzena de novembro, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. Para o último bimestre ainda há certo otimismo em torno do consumo interno, em linha com o ápice da demanda no mercado doméstico.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo. Já a ponta de agulha teve preço de R$ 15,80.
Por fim, o quarto traseiro do boi teve queda e ficou cotado em R$ 21,20 por quilo.
