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Boi gordo volta a se aproximar de R$ 320; veja notícias desta sexta

Enquanto isso, o milho e a soja tiveram um dia de pouca movimentação, mas o café registrou valorização seguindo o mercado externo

  • Boi: arroba volta a se aproximar de R$ 320
  • Milho: preços caem novamente em Campinas (SP)
  • Soja: relatório do USDA concentra atenções e mercado brasileiro tem lentidão
  • Café: alta em Nova York reflete no Brasil
  • No Exterior: inflação ao consumidor nos EUA volta a ficar acima do esperado
  • No Brasil: bolsa e dólar seguem lateralizados

Agenda:

  • Brasil: dados de desenvolvimento das lavouras do Mato Grosso (Imea)
  • Brasil: crescimento do setor de serviços em abril (IBGE)
  • EUA: prévia da confiança do consumidor de junho

Boi: arroba volta a se aproximar de R$ 320

O indicador do boi gordo do Cepea teve um dia de alta dos preços e voltou a se aproximar de R$ 320, máxima histórica da série. A cotação variou 0,47% em relação ao dia anterior e passou de R$ 315,85 para R$ 317,35 por arroba. Sendo assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 18,79%. Em 12 meses, os preços alcançaram 53,75% de alta.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia de ligeira recuperação das quedas dos últimos dias e avançaram. O ajuste do vencimento para junho passou de R$ 319,55 para R$ 319,75, do outubro subiu de R$ 330,90 para R$ 331,40 e do novembro, de R$ 331,20 para R$ 332,00 por arroba.

Milho: preços caem novamente em Campinas (SP)

O indicador do milho do Cepea teve um dia de baixa dos preços e chegou ao sétimo dia consecutivo de queda. A cotação variou -0,53% em relação ao dia anterior e passou de R$ 95,72 para R$ 95,21 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 21,06%. Em 12 meses, os preços alcançaram 103,4% de alta.

Os contratos futuros do milho negociados na B3 também recuaram e refletiram o movimento de desvalorização observado no mercado físico. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 94,06 para R$ 93,66, do setembro caiu de R$ 96,56 para R$ 96,20 e do março de 2022 subiu de R$ 97,70 para R$ 97,80 por saca.

Soja: relatório do USDA concentra atenções e mercado brasileiro tem lentidão

O mercado brasileiro de soja teve um dia fraco de negócios e com lentidão na comercialização em virtude das atenções estarem concentradas no relatório de oferta e demanda do USDA, de acordo com a consultoria Safras & Mercado. Em Passo Fundo (RS), a saca ficou estável em R$ 168, e no porto de Paranaguá (PR), caiu de R$ 173 para R$ 172.

Em Chicago, o mercado teve comportamento misto com os contratos do grão fechando em alta, enquanto os do farelo recuaram. Os estoques globais finais ficaram acima do esperado pelo mercado, mas ainda assim, os preços tiveram reação positiva. O vencimento para novembro subiu 0,77% e passou de US$ 14,482 para US$ 14,594.

Café: alta em Nova York reflete no Brasil

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a alta das cotações do café arábica em Nova York refletiram em avanços também no Brasil. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 830/840 para R$ 840/845, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação subiu de R$ 840/850 para R$ 850/855.

Em Nova York, as cotações do café arábica retomaram o nível acima de US$ 1,60 por libra-peso. O vencimento para setembro subiu 0,94% e passou de US$ 1,593 para US$ 1,608 por libra-peso. O pregão foi marcado por um movimento de recuperação técnica após as quedas observadas no início desta semana.

No exterior: inflação ao consumidor nos EUA volta a ficar acima do esperado

A inflação ao consumidor nos Estados Unidos em maio voltou a ficar acima do projetado pelos analistas de mercado. Ainda assim, os mercados globais engataram mais um avanço em virtude da interpretação de que o resultado não foi alto o bastante para mudar o planejamento do Banco Central dos Estados Unidos em manter a política monetária de juros zero.

O CPI (índice de preços ao consumidor, em tradução livre) subiu 0,6% em maio na comparação mensal e 5,0% na anual, de forma que o consenso no mercado era de uma alta de 0,4% e 4,7%, respectivamente. Em relação ao núcleo da inflação, ou seja, quando se exclui do indicador a variação dos itens mais voláteis, o avanço foi ainda maior na comparação mensal e chegou a 0,7%.

No Brasil: bolsa e dólar seguem lateralizados

Após uma sequência muito positiva para os ativos brasileiros em que a bolsa teve forte avanço e o dólar teve queda importante, esta semana foi marcada pela lateralização dos dois. O Ibovespa teve valorização leve de 0,13% e fechou o dia cotado a 130.076 pontos. Apesar da inflação ter ficado acima do esperado nos Estados Unidos, as bolsas internacionais avançaram.

Enquanto isso, o dólar também teve apenas uma pequena variação negativa de 0,07% e terminou o dia cotado a R$ 5,066. Durante o dia, a moeda norte-americana alternou entre altas e baixas maiores, mas no final do pregão ficou praticamente estável na comparação com o dia anterior. Na agenda econômica de hoje, destaque para os dados do setor de serviços em abril.