O mercado físico do boi gordo teve preços mais altos nesta segunda-feira. O analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, aponta que a semana iniciou com um ritmo mais acelerado de negócios, com a boa capacidade de retenção do boi no pasto puxando os preços.
“Os frigoríficos seguem operando com escalas de abate curtas, sem condições de barganha”, pontuou. Porém, prossegue a preocupação em relação como será a demanda de carne bovina daqui em diante, com a pandemia de coronavírus provocando reações em cadeia tanto no cenário doméstico como no âmbito internacional.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 201 a arroba, ante R$ 200 na sexta-feira. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços subiram de R$ 194 a arroba para R$ 196.
Em Dourados, Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 189 a arroba, contra R$ 185 a. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 190 a arroba, ante R$ 185. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço subiu de R$ 172 para R$ 177.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. “O cenário segue incerto, com dúvidas em relação às consequências do confinamento sobre o consumo das famílias, com reflexos na exportação, com a principal incógnita no momento sendo a União Europeia”, disse Iglesias.
Assim, o corte traseiro teve preço de R$ 14 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro seguiu em R$ 11,25 por quilo.