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Boi

Boi gordo: arroba deve seguir valorizada nas próximas semanas, diz Safras

Os preços devem continuar em elevação no mercado interno na segunda quinzena de setembro, de maneira mais contida

arroba do boi gordo mercado carne bovina
Foto: Governo do Maranhão

Os preços do boi gordo voltaram a subir em algumas regiões produtoras do país nesta quinta-feira, 17. “O ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta nos preços, mesmo que de maneira comedida na segunda quinzena do mês”, destaca o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

Segundo ele, a oferta de animais terminados permanece restrita nas principais regiões de produção e comercialização do Brasil, e o quadro não deve apresentar grande evolução no restante do ano. “A estiagem prolongada indica que a entrada dos animais de safra no mercado será mais tardia, pois as boiadas estarão aptas ao abate provavelmente apenas no primeiro trimestre de 2021”, assinala.

Enquanto isso, as exportações de carne bovina seguem positivas em 2020, com uma presença marcante da China, importando volumes substanciais de proteína animal brasileira.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 252 a arroba, estáveis na comparação com a quarta-feira, 16. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 250 a arroba, inalterados. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 248 a arroba, contra R$ 247 na quarta, 16. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 242 a arroba, inalterado. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o valor foi de em R$ 232 a arroba, ante R$ 230.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem subindo gradualmente. Conforme Iglesias, a tendência é de reajustes mais modestos nos preços no restante de setembro, diante de uma reposição mais lenta entre atacado e varejo em um período pautado pela desaceleração do consumo, com o brasileiro médio mais descapitalizado.

Com isso, a ponta de agulha subiu de R$ 14,15 o quilo para R$ 14,20 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,20 o quilo, e o corte traseiro passou de R$ 17,75 o quilo para R$ 18,00 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,17%, sendo negociado a R$ 5,2320 para venda e a R$ 5,2300 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2290 e a máxima de R$ 5,2940.

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