As altas consecutivas da cotação da arroba do boi gordo continuam. No fechamento desta quinta-feira, dia 20, o preço melhorou em 7 das 32 praças acompanhadas pela Scot Consultoria.
Em Mato Grosso, a dificuldade de escalar boiadas para abate explica esse cenário. Nas regiões Norte de Mato Grosso e Cuiabá, a cotação subiu 1,5% no dia — alta de R$ 2 por arroba.
Em São Paulo, são três dias consecutivos de alta e a melhoria foi de 0,3% frente ao fechamento de quarta, dia 19, com a arroba cotada em R$ 152, a prazo, livre de Funrural. Este é o maior preço nominal desde dezembro de 2016. Em setembro, as cotações subiram 3,4%. As escalas de abate no mercado paulista atendem ao redor de quatro dias e com redução do abate diário.
Os preços no mercado atacadista de carne bovina com osso também estão subindo. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,97 por quilo, aumento de 0,3% na comparação diária
Boi gordo no mercado físico – arroba à vista
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- Araçatuba (SP): R$ 151
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 145
- Goiânia (GO): R$ 138
- Dourados (MS): R$ 146
- Mato Grosso: R$ 129 a R$ 133,50
- Marabá (PA): R$ 137
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,30 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 148
- Sul (TO): R$ 136
- Veja a cotação na sua região
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Soja
A forte alta da soja na Bolsa de Chicago deu sustentação às cotações no mercado doméstico, mas o dólar caiu bastante e também os prêmios de exportação, o que limitou o efeito positivo da bolsa nas cotações. Com isso, o dia foi de poucos negócios.
Bolsa internacional
Os contratos futuros da oleaginosa negociados em Chicago fecharam a quinta-feira com preços acentuadamente mais altos. O mercado foi impulsionado pelo maior otimismo em relação à disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. O sentimento agora é que os danos causados pela “queda de braço” não serão tão nefastos como esperado.
Neste contexto, os mercados financeiros também sobem, enquanto o dólar recua frente a outras moedas— deixando a oleaginosa norte-americana mais competitiva no cenário exportador.
O resultado das exportações semanais dos Estados Unidos completou o quadro altista. Os embarques líquidos norte-americanos, referentes à temporada 2018/2019, com início em 1 de setembro, ficaram em 917,6 mil toneladas na semana encerrada em 13 de setembro, segundo números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O maior importador foi o México, com 165,6 mil toneladas. Analistas esperavam entre 580 mil a 900 mil toneladas.
Soja no mercado físico – saca de 60 kg
- Passo Fundo (RS): R$ 89,50
- Cascavel (PR): R$ 90,50
- Rondonópolis (MT): R$ 82
- Dourados (MS): R$ 84
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 97
- Porto de Rio Grande (RS): R$ 96
- Porto de Santos (SP): R$ 95
- Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 94,50
- Confira mais cotações
Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – bushel
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- Novembro/2018: US$ 8,50 (+20,25 cents)
- Janeiro/2019: US$ 8,64 (+20,25 cents)
Nos subprodutos, a posição outubro do farelo fechou com ganho de US$ 5 (1,63%), sendo negociada a US$ 311,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em outubro fecharam a 27,60 centavos de dólar, com alta de 0,35 centavo ou 1,28%.
Milho
O mercado brasileiro registrou preços de estáveis a mais baixos. As cotações seguem pressionadas pela melhora na oferta e caíram em algumas regiões do país.
Bolsa de Chicago
O grão fechou com valores mais altos em Chicago. A boa demanda pelo produto dos Estados Unidos garantiu a sustentação das cotações.
As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2018/2019, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 1.383.700 toneladas na semana encerrada em 13 de setembro. O maior importador foi o México, com 344,6 mil toneladas. Analistas esperavam entre 650 mil a 1,050 milhão de toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 160.020 toneladas de milho ao México. Do total, 148.590 toneladas serão entregues na temporada 2018/2019 e 11.430 toneladas na temporada 2019/2020.
O mercado foi impulsionado também pelo maior otimismo em relação à disputa comercial entre os norte-americanos e chineses. O sentimento agora é que os danos causados pela “queda de braço” entre os dois países não serão tão nefastos como esperado.
Milho no mercado físico – saca de 60 kg
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- Rio Grande do Sul: R$ 45
- Paraná: R$ 36
- Campinas (SP): R$ 40,50
- Mato Grosso: R$ 28
- Porto de Santos (SP): R$ 39,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 39,50
- São Francisco do Sul (SC): R$ 38,50
- Veja o preço do milho em outras regiões
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Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – bushel
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- Dezembro/2018: US$ 3,52 (+6,75 cents)
- Março/2019: US$ 3,64 (+6,75 cents)
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Café
A Bolsa de Nova York para o arábica encerrou as operações cotações acentuadamente mais altas. O mercado deu sequência à recuperação técnica iniciada no dia anterior, com movimentos de cobertura de posições vendidas.
A sessão foi volátil, o mercado chegou a avançar acima da linha de US$ 1 a libra-peso, mas perdeu terreno em relação à máxima do dia e fechou abaixo deste importante patamar técnico e psicológico.
A queda do dólar contra o real e outras moedas serviu de fomento a essa recuperação técnica no dia.
Londres
A bolsa inglesa para o conilon terminou o dia com os contratos futuros em alta acentuada. O mercado londrino apresentou um movimento de recuperação técnica nesta quinta-feira, seguindo a boa reação do arábica em NY.
No Brasil
O café teve uma quinta de preços mais altos e de maior atividade. A alta acentuada do arábica na Bolsa de Nova York trouxe maior atividade ao mercado nacional, com melhora nas cotações. Os produtores aproveitaram o “repique” da bolsa e o interesse do comprador para negociar mais a melhores valores.
Café no mercado físico – saca de 60 kg
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- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 415 a R$ 420
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 420 a R$ 425
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 350 a R$ 355
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 315 a R$ 320
- Confira mais cotações
Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – libra-peso
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- Dezembro/2018: 99,75 (+3,05 cents)
- Março/2019: 103,10 (+3,05 cents)
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Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – tonelada
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- Novembro/2018: US$ 1.508 (+US$ 21)
- Janeiro/2019: US$1.509 (+US$ 17)
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Dólar e Ibovespa
A cotação da moeda norte-americana recuou nesta quinta-feira, dia 20, para patamares abaixo dos R$ 4,10, registrando queda pelo segundo dia consecutivo. O dólar fechou em baixa de 1,27%, cotado a R$ 4,0717, menor valor registrado desde 22 de agosto, quando terminou o dia valendo R$ 4,0559. O Banco Central manteve a política tradicional de swaps cambial, sem leilões extraordinários de venda futura da moeda norte-americana.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão de hoje em baixa de 0,07%, com 78.116 pontos. Os papéis da Petrobras terminaram em baixa de 0,55% e da Vale valorizadas em 1,26%, enquanto que Itaú perdeu 0,65% e Bradesco com queda de 0,21%.
Previsão do tempo
Sul
O tempo nublado deve permanecer nesta sexta-feira por toda a região, porém a chuva deve dar trégua pelo oeste de Santa Catarina, na divisa oeste de SC e Paraná e também estado do Rio Grande do Sul.
Já pelo leste de Santa Catarina e em quase todo Paraná ainda ocorre chuva. Os volumes serão mais expressivos pelo oeste do Paraná, onde deve ocorrer descargas elétricas e também há possibilidade para granizo.
As temperaturas não devem subir muito ao longo do dia nos três estados, mas não deve ocorrer frio intenso em nenhuma das áreas.
Sudeste
A chuva não perde muita força e ainda há risco para temporais, principalmente na metade norte de São Paulo, sul de Minas Gerais e o oeste do estado do Rio de Janeiro.
As temperaturas ainda devem ficar elevadas e a sensação é abafamento.
Na metade sul de São Paulo, demais áreas de Minas Gerais, leste do Rio de Janeiro e o Espírito Santo a chuva ocorre de maneira fraca e isolada. O dia começa com bastante nebulosidade seguida por chuva ao longo do dia.
Centro-Oeste
Altas chances para temporais por todo estado do Mato Grosso do Sul. Ainda há chances para queda de granizo e de forte atividade elétrica, principalmente pelo oeste do estado.
No oeste do Mato Grosso a chuva ainda atua, porém de forma moderada. Já em Goiás, a chuva deve atuar em áreas isoladas e com poucos acumulados.
Nordeste
As condições continuam favoráveis para sol no sertão nordestino e com baixa umidade.
A chuva deve atingir apenas as faixas litorâneas de toda região, porém como pancadas de chuva isoladas ao longo do dia.
Norte
As áreas de instabilidade continuam atuando em todo o norte do país, levando chuva para todos os estados. O oeste do Tocantins também recebe chuva que deve atuar de maneira fraca e isolada. Entre o Amazonas e o Pará devem ocorrer pancadas de chuva acompanhadas de muitas descargas elétricas.