O mercado físico do boi gordo operou com preços praticamente inalterados ao longo da quarta-feira (1º).
Segundo o consultor de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a semana vêm sendo pautada por inexpressivo fluxo de negociações, com uma ou outra exceção.
As escalas de abate estão bastante encurtadas no momento.
A indústria frigorífica aguarda o fim do embargo (das exportações para a China) para enfim se posicionar de maneira mais contundente no mercado.
Os pecuaristas também estão retraídos neste momento, optando pela retenção em um momento em que as pastagens apresentam boas condições.
O mercado permanece no aguardo do laudo do laboratório de referência no Canadá que atestará se é o caso de EEB é clássico ou atípico.
Depois disso, o governo enviará a documentação para a China que, após analisar os laudos, decidirá pela retomada das compras.
“A expectativa é que dessa vez isso ocorra com maior agilidade”, acredita Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 273, estável.
Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 261, estável.
Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 239, inalterada.
Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 260 por arroba, também estável.
Boi no atacado
O mercado atacadista apresentou preços acomodados no decorrer desta quarta-feira.
“O ambiente de negócios ainda sugere por alguma recuperação no decorrer do período de virada de mês”, comenta Iglesias.
Quarto traseiro permanece no patamar de R$ 20, por quilo.
Quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 14,50, por quilo.
Ponta de agulha segue precificada a R$ 15, por quilo.