O mercado físico de boi gordo teve preços mais altos nesta quinta-feira, 15. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a continuidade do movimento de alta, avaliando a difícil situação dos frigoríficos de menor porte.
“Os de maior porte ainda desfrutam de uma posição mais confortável, considerando a incidência de boi a termo e de outras modalidades de parceria. A oferta de animais terminados no geral é restrita, com os pecuaristas focados no cumprimento dos contratos pré-fixados”, diz.
Em São Paulo, preços a R$ 157 a arroba. Em Uberaba (MG), a R$ 148, estável. Dourados (MS), por sua vez, registrou negócios a R$ 146 contra 144 no dia anterior. Em Goiânia (GO), a arroba subiu para R$ 145 contra R$ 144 antes. Em Mato Grosso, preço de R$ 142 a arroba, inalterado.
- MT: duas criações de gado em terra indígena recebem multa de R$ 17,9 milhões
- Boi gordo x milho: poder de compra do pecuarista piora em agosto
Atacado
No atacado, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, há pouco espaço para alta no curto prazo, diante de uma reposição mais lenta entre atacado e varejo ao longo da segunda quinzena do mês. “Por outro lado, a demanda para exportação segue aquecida, com uma latente necessidade de importação por parte da China, que segue em dificuldades em decorrência do surto de peste suína chinesa”, afirma.
O corte traseiro seguiu em R$ 11,15 o quilo. O corte dianteiro ficou em R$ 8,65 por quilo. Já a ponta de agulha permaneceu em em R$ 8,10 o quilo.