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Boi gordo: frigoríficos pagam R$ 2 a mais para atender mercado chinês

De acordo com a Scot Consultoria, as expectativas são positivas para maio, com bom volume exportado pelo Brasil de carne bovina in natura

Oferta regulada e demanda externa têm sustentado cotação da arroba de boi gordo. Foto: Madson Maranhão/ Seagro-TO

A oferta de animais regulada e a demanda externa por carne bovina aquecida têm sustentado as cotações da arroba do boi gordo. De acordo com a Scot Consultoria, alguns frigoríficos, inclusive, estão ofertando até R$ 2 a mais por arroba para bovinos que atendam critérios de qualidade para embarques para o mercado chinês.

A consultoria ressalta que as expectativas são positivas para maio, pois se as exportações continuarem no mesmo ritmo, é possível que a venda de carne bovina in natura para o mercado internacional registre o maior volume desde setembro do ano passado.

“Para esta segunda metade do mês, este pode ser um fator de sustentação das cotações da arroba”, diz a Scot.

As exportações de carne bovina in natura do Brasil nos sete primeiros dias úteis atingiram 47,9 mil toneladas. A médio diária é de 6,8 mil toneladas. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume diário embarcado subiu 30,7% em relação a abril. Na comparação com o mesmo período de 2018, houve alta de 58,5% na quantidade média diária.

Na última sexta-feira, dia 17, quando normalmente os compradores  de retraem, a grande maioria dos frigoríficos estava ativa nas negociações em São Paulo. Apesar disso, o mercado continuou estável já que as escalas estão confortáveis, com cerca de quatro dias.

“Existiram tentativas de compra abaixo da referência, mas os negócios neste patamar não se concretizam. Ou seja, não está fácil para o frigorífico impor uma pressão de baixa no mercado”, afirmou.

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