O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta segunda-feira de pouca movimentação. “Geralmente, as segundas-feiras costumam ser pautado por um ritmo cadenciado de negócios, com indústrias e pecuaristas estudando as melhores estratégias de negociação para o restante da semana. Muitas unidades frigoríficas ainda estão ausentes da compra de gado”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Iglesias.
No geral, a oferta de animais terminados permanece tímida, sem grande espaço para avanços consistentes ao longo da primeira quinzena do mês, assinala.
A oferta de animais de safra está próxima ao seu limiar, enquanto a oferta de confinados será menor neste primeiro giro de confinamento, consequência da elevação dos custos pecuários. “Em relação à demanda de carne bovina, o foco da agroindústria permanecerá nas exportações, com ênfase no mercado chinês, algo bastante compreensível em um ano de lenta recuperação da atividade econômica”, disse Iglesias.
Com isso, na capital de São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 317, na modalidade à prazo, estável na comparação com a sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 300 a arroba, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 302, inalterada. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 304, estável. Em Uberaba (MG), preços a R$ 305 a arroba, estáveis.
Carne bovina no atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios sugere por maior espaço para reajustes no decorrer da primeira quinzena do mês, com a entrada dos salários na economia impulsionando a reposição entre atacado e varejo.
“Entretanto, é relevante destacar que a predileção do consumidor médio tende a permanecer nos cortes mais acessíveis, a exemplo do quarto dianteiro e da carne de frango propriamente dita”, diz Iglesias.
Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,35 o quilo, estável. O corte dianteiro teve preço de R$ 16,90 o quilo, assim como a ponta de agulha.