O mercado físico de boi gordo segue com preços acomodados nas principais regiões produtoras do país. “Apesar do avanço da oferta de animais confinados em grande parte do país e de uma posição mais confortável nas escalas de abate, os preços se mantém”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.
Segundo ele, o avanço dos custos de nutrição animal pode interferir na decisão de confinamento para o último bimestre, ressaltando que o custo da reposição também atingiu patamar recorde em 2020.
No que tange à demanda de carne bovina, os resultados das exportações durante o mês de agosto seguem muito positivo, ainda com uma forte presença da China no mercado importador.
Na capital de São Paulo, os preços seguiram a R$ 228/229 por arroba. Em Uberaba (MG), mantiveram-se em R$ 227 por arroba. Em Dourados (MS), continuaram em R$ 220 por arroba. Em Goiânia (GO), seguiram em R$ 220/221. Em Cuiabá (MT), ficaram em R$ 207 por arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a reposição entre atacado e varejo permanece mais lenta, mas com tendência de melhora na primeira quinzena de setembro, com a entrada da massa salarial na economia motivando o consumo.
Com isso, a ponta de agulha permaneceu em R$ 13 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 13,30 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 15,60 o quilo.