O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais altos nesta segunda-feira (8). Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, os frigoríficos passaram a operar com escalas de abate mais apertadas, enquanto o volume de animais ofertados retraiu sensivelmente nos últimos dias nas principais praças de produção e comercialização do país.
“O detalhe é que os preços da arroba dispararam mesmo com a ausência da China na ponta compradora. Este é um momento importante do ponto de vista da demanda doméstica, considerando a proximidade das festas de final de ano, período tradicionalmente marcado pelo ápice do consumo no país”, assinalou Iglesias.
Em relação à China, segue sem novidades no front. A carne bovina brasileira permanece descredenciada. “O resultado das exportações durante a primeira semana de novembro foi bastante emblemático, com um lento ritmo de embarques reportado”, completou o analista.
Com isso, em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 271 na modalidade à prazo, contra R$ 264 na sexta-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 260, ante R$ 245.
Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 270, ante R$ 263. Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 250, ante R$ 245. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 270 por arroba, ante R$ 262.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem acomodados. A tendência de curto prazo ainda remete a alguma alta dos preços. O setor está mais otimista em relação ao consumo do último bimestre, período marcado pelo ápice da demanda no mercado doméstico que tende a fomentar os preços da carne no atacado.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 20,40 por quilo. Quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,30 por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 13, por quilo.