A oferta limitada de boiadas associada ao período de início de mês, quando normalmente há maior demanda, mantém os preços sustentados. Além disso, segundo a Scot Consultoria, em algumas regiões as chuvas têm atrapalhado o transporte de bovinos, o que dificulta a aquisição de matéria-prima pelas indústrias. É o caso de Rondônia e Pará, por exemplo.
No levantamento desta terça-feira, em São Paulo, o boi gordo subiu 0,3% e está cotado, em média, em R$149,50/@, a prazo, livre de Funrural. No estado, as programações de abate atendem em torno de cinco dias. Destaque para a região de Goiânia-GO, onde a cotação subiu 1,5% na comparação com o fechamento da última segunda-feira (3/12) e está, em média, em R$138,00/@, à vista, livre de Funrural.
A expectativa de maior escoamento de carne bovina explica este cenário. A exceção ficou por conta da região de Três Lagoas-MS. Na praça, mesmo sem excesso de boiadas, esta ainda tem sido suficiente para atender a demanda.
BOI GORDO NO MERCADO FÍSICO – ARROBA À VISTA
- Araçatuba (SP): R$ 148
- Triângulo Mineiro (MG): R$ 143
- Goiânia (GO): R$ 138
- Dourados (MS): R$ 145
- Mato Grosso: R$ 129 a R$ 133,5
- Marabá (PA): R$ 132
- Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,85 (kg)
- Paraná (noroeste): R$ 151,50
- Paragominas (PA): R$ 139,5
- Tocantins (sul): R$ 134
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Soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em alta. Pela manhã, o mercado chegou a realizar parte dos lucros acumulados na segunda-feira – quando se aproximou do melhor patamar em seis meses. Porém, a trégua entre os Estados Unidos e a China voltou a pesar, fazendo o grão reverter para o território positivo.
No sábado, o presidente Donald Trump disse ao presidente Xi Jinping que não vai impor tarifas de 25% sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses a partir de 1º de janeiro – como anunciado anteriormente. Em troca, a China se comprometeu a comprar mais produtos agrícolas norte-americanos, do setor de energia, indústria, entre outros.
A China deve retomar as compras de soja norte-americana a partir de 1º de janeiro, como parte da trégua acertada com os Estados Unidos. A estimativa foi dada pelo secretário norte-americano de Agricultura, Sonny Perdue.
SOJA NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Janeiro/2019: US$ 9,11 (+6 cents)
- Março/2019: US$ 9,23 (+6 cents)
Brasil
O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira de preços pouco alterados. Apesar da Bolsa de Chicago apresentar a terceira sessão seguida de altas, os prêmios de exportação não estão ajudando, nem a volatilidade no câmbio. Não houve volume de negócios relevantes também no dia.
SOJA NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Passo Fundo (RS): R$ 80
- Cascavel (PR): R$ 78
- Rondonópolis (MT): R$ 70,50
- Dourados (MS): R$ 75
- Santos (SP): R$ 82,50
- Paranaguá (PR): R$ 79
- Rio Grande (RS): R$ 82,50
- São Francisco (SC): R$ 82,50
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Milho
O milho em Chicago fechou com preços mais altos. Em sessão bastante volátil, o mercado chegou a realizar lucros, após ter atingido ontem o melhor patamar desde 9 de agosto. Porém, o mercado se firmou no território positivo, sustentado novamente pela trégua de 90 dias decretada pelos governos dos Estados Unidos e da China, fato que vai permitir o diálogo entre os governos para solucionar a guerra comercial entre os países.
MILHO NA BOLSA DE CHICAGO (CBOT) – POR BUSHEL
- Março/2019: US$ 3,84 (+2,75 cents)
- Maio/2019: US$ 3,91 (+2,25 cents)
Brasil
O mercado brasileiro de milho seguiu apresentando inexpressiva fluidez de negócios em grande parte do país. A exceção ainda é o Mato Grosso, que registra ótimo ritmo, tanto no disponível quanto para a safrinha 2019.
MILHO NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Rio Grande do Sul: R$ 39
- Paraná: R$ 33
- Campinas (SP): R$ 40
- Mato Grosso: R$ 20
- Porto de Santos (SP): R$ 36,50
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 35,50
- Porto de São Francisco (SC): R$ 35,50
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Café
A bolsa de Nova York encerrou as operações desta terça-feira com preços acentuadamente mais baixos.
Segundo traders, o mercado recuou diante das indicações de exportações recordes do Brasil em novembro, e com dados também da safra do Vietnã. A alta do dólar contra o real no Brasil foi outro fator baixista para o arábica.
O Brasil exportou 3,892 milhões de sacas em novembro, um volume recorde, com incremento de 44,4% sobre novembro do ano passado e com aumento de 18,8% contra outubro de 2018. Isso traz tranquilidade ao abastecimento global, assim como os dados da safra de robusta do Vietnã.
A produção de café do Vietnã deve aumentar para 30,4 milhões de sacas de 60 quilos em 2018/19, contra as 29,3 milhões de sacas estimadas para 2017/18, disse hoje o adido agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no país asiático. O crescimento se deve a condições climáticas favoráveis.
CAFÉ ARÁBICA NA BOLSA DE NOVA YORK (ICE FUTURES US) – POR LIBRA-PESO
- Março/2019: US$c 106,9 (+0,90 cent)
- Maio/2019: US$c 109,8 (+0,90 cent)
Londres
A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres para o café robusta encerrou as operações da terça-feira com preços mais baixos.
A sessão foi novamente volátil e as cotações acabaram recuando diante da desvalorização do arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures US). Fatores técnicos contribuíram para a queda.
CAFÉ ROBUSTA NA BOLSA DE LONDRES (LIFFE) – POR TONELADA
- Janeiro/2019: US$ 1.556 (-US$ 10)
- Março/2019: US$ 1.581 (-US$ 9)
Brasil
O mercado brasileiro de café teve uma terça-feira de preços mais baixos. As cotações voltaram a ser pressionadas, especialmente na base de compra, por mais uma queda do arábica na Bolsa de Nova York. Com isso, o dia foi praticamente parado na comercialização.
CAFÉ NO MERCADO FÍSICO – POR SACA DE 60 KG
- Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 430 a R$ 440
- Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 435 a R$ 440
- Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 335 a R$ 360
- Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 323 a R$ 325
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Dólar
O dólar comercial fechou a negociação em alta de 0,44%, cotado a R$ 3,8580 para a compra e a R$ 3,8600 para a venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,8200 e a máxima de R$ 3,8690.
O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o pregão de hojeem queda de 1,33% com 88.624 pontos. As ações das principais companhias, chamadas de blue chip, acompanharam a tendência, com Petrobras fechando em queda de 2,04%, Vale com menos 2,37%, Itau perdendo 0,82% e Bradesco com queda de 0,24%.
PREVISÃO DO TEMPO PARA QUARTA-FEIRA, DIA 5
sul
A frente fria segue avançando pela costa da região Sul e ainda ajuda a provocar pancadas de chuva isoladas entre a Serra Gaúcha e o sul de Santa Catarina. Nas demais áreas da região, o tempo firme segue predominando por influência da massa de ar seco, que está associada a uma região de alta pressão.
Como os ventos sopram do quadrante sul, as temperaturas pouco aumentam em relação aos dias anteriores, mantendo a sensação de friozinho pela manhã.
Sudeste
Predomínio de sol entre entre o oeste e o centro do estado de São Paulo. Nas demais áreas da região, as pancadas de chuva acontecem entre a tarde e a noite, por conta do calor e umidade, e também em razão da chegada de uma nova frente fria pela costa da região.
A chuva perde força aos poucos no norte mineiro, diminuindo o risco para temporais e chuva volumosa. As temperaturas seguem elevadas ao longo da tarde, por conta dos períodos de sol na primeira metade do dia.
Centro-Oeste
Dia de sol e calor em Mato Grosso do Sul e no sul de Mato Grosso, por influência de uma massa de ar seco. Nas demais áreas da região, o sol aparece entre a manhã e a tarde.
No final do dia, são esperadas pancadas de chuva com baixo acumulado, exceto no norte de Goiás, onde as pancadas são mais fortes e com volume expressivo. As temperaturas sobem ainda mais conforme a chuva perde força.
Nordeste
A chuva segue intensa em todo o interior da região, conforme a frente fria avança pela costa. As pancadas são contínuas ao longo do dia, e os acumulados seguem elevados no Maranhão, Piauí, Ceará e Bahia, com risco de temporais e alagamentos. Chove também no litoral, porém em forma de pancadas isoladas.
Norte
A chuva ganha força no Pará, Amapá e Tocantins. Chove fortes, com elevado volume de água e risco para temporais. Nas demais áreas da região, a chuva acontece a qualquer hora do dia, com baixo volume de água. A temperatura sobe ao longo do dia.