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Boi gordo: patamar deve ser menor do que em 2015

Apesar de o mercado ter melhorado para os frigoríficos, o mesmo não aconteceu para os produtores e o preço deve ficar abaixo do praticado no ano passado

Fonte: Mauro Mendonça

A expectativa não é boa para o mercado do boi gordo neste semestre. Segundo especialistas, apesar de uma pequena alta nos preços, as cotações não devem passar os patamares do ano passado e os principais motivos são as pastagens ruins e poucos animais terminados.

Para o analista de mercado César Castro Alves, o preço do milho também influencia na oferta do animal confinado. “A oferta de confinamento deve ser contida porque o milho ficou caro durante o ano todo e o preço futuro do boi, que é a sinalização para essa atividade, caiu muito. Então, muitos produtores desanimaram do confinamento e a tendência é que a oferta seja apertada”, disse.

Já a demanda pode ter recuperação, principalmente por causa do número de exportações e pelas festas de fim de ano. “Sempre tem uma expectativa de maiores compras no final do ano pra abastecer o varejo para as festas e, além disso, as exportações também estão razoavelmente bem, o dólar parou de cair e isso dá uma sinalização de que pode haver um volume bom de exportações pro segundo semestre.”

Apesar de o mercado ter melhorado para os frigoríficos, o mesmo não aconteceu para os produtores. Há expectativas de que nesse segundo semestre os preços comecem a apresentar uma pequena elevação, mas não devem atingir os mesmos níveis do ano passado. “No ano passado o ambiente era melhor, o traseiro subiu bastante na entressafra e esse ano está mais desafiador. Eu tenderia a dizer que, se por um lado os confinamentos vão ser menores, a demanda interna também está mais tímida, então, me parece, que esse final de ano será um pouco pior do que 2015”, completou Alves.

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