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Boi

Boi gordo: preços avançam no centro-norte, diz Safras

Segundo o analista de Safras & Mercado a oferta restrita atinge especialmente os animais que cumprem os requisitos para exportação ao mercado chinês

O mercado físico do boi gordo inicia a semana com continuidade do movimento de alta no centro-norte do país. O movimento nas demais regiões ocorreu de maneira mais cadenciada. No mercado paulista a percepção é que está mais fácil a composição das escalas com boiadas de outras regiões produtoras. A oferta local permanece muito restrita.

Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, no geral, a oferta de animais terminados permanece restrita em grande parte do país, com uma dificuldade adicional para os animais que cumprem os requisitos para exportação ao mercado chinês. “Estes são muito disputados. As exportações permanecem em ótimo nível durante o mês de setembro, avaliando o grande apetite chinês em 2020”, afirma.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 254 a arroba, ante R$ 253 a arroba na sexta, 18. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores subiram de R$ 250 para R$ 251 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação chegou em R$ 249/250 a arroba, contra R$ 249 na última sexta-feira. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 242 arroba, inalterado. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 232 a arroba, ante R$ 231.

Atacado

O mercado atacado inicia a semana com preços acomodados. A tendência aponta para pouco espaço para reajustes, uma vez que este período do mês é tradicionalmente pautado por uma reposição mais lenta entre atacado e varejo.

As exportações de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada do Brasil renderam US$ 386,056 milhões em setembro (13 dias úteis), com média diária de US$ 29,696 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 94,369 mil toneladas, com média diária de 7,259 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.090,90. Na comparação com setembro de 2019, houve alta de 6,84% no valor médio diário, ganho de 10,24% na quantidade média diária e queda de 3,08% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

O Corte traseiro permanece cotado a R$ 18, por quilo. Ponta de agulha ainda é precificada R$ 14,20, por quilo. Corte dianteiro segue precificado a R$ 14,25, por quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,44%, sendo negociado a R$ 5,3990 para venda e a R$ 5,3970 para compra. Durante o dia, a moda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3900 e a máxima de R$ 5,4990.

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