Os preços do boi gordo permaneceram acomodados no mercado físico brasileiro nesta quinta-feira, 9. “Alguns frigoríficos tentam exercer pressão sobre o mercado, no entanto sem realizar grandes compras até o momento”, afirma o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias.
- Boi: 50% dos pecuaristas deixarão a atividade até 2040, diz Embrapa
- Boi: alta nos preços elevou atratividade do confinamento no 2º semestre
Segundo ele, a oferta de animais terminados, prontos para o abate, permanece restrita de forma geral. “O primeiro giro de confinamento foi prejudicado pelos preços do mercado físico e dos futuros de boi gordo ao longo do mês de março, período em que ocorre a decisão pelo confinamento. Enquanto isso, a demanda chinesa segue bastante efetiva neste ano de 2020, com bom desempenho dos embarques na primeira semana do mês”, pontua.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 219 por arroba. Em Uberaba (MG), continuaram em R$ 214 por arroba. Em Dourados (MS), estabilizaram em R$ 211. Em Goiânia (GO), permaneceram em R$ 211. Em Cuiabá (MT), continuaram em R$ 197 por arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, a reabertura dos restaurantes na cidade de São Paulo é outro elemento de otimismo neste início de julho. “No entanto, fica sempre a ressalva de que a demanda não estará no mesmo patamar ao momento anterior à pandemia”, aponta.
A ponta de agulha ficou em R$ 12. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,60 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo.