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DE OLHO NO MERCADO

Boi gordo: preços param de cair, mas recuperação ainda não veio; saiba para quando está prevista

Volume de animais ofertados no Centro-Norte ainda impossibilita que cotações reajam

O mercado físico do boi gordo registrou preços acomodados nesta terça-feira (23), interrompendo um longo período de quedas. No entanto, o volume de animais ofertados no Centro-Norte impossibilita a recuperação das cotações.

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, isso de fato deve acontecer entre os meses de junho e julho, período em que não haverá tamanha pressão de oferta permitindo alguma recuperação das cotações da arroba.

Mesmo assim, não se deve esperar movimentos explosivos de preços da arroba, sem uma variável nova em relação à demanda. Também é pouco provável que o Brasil se beneficie do recente caso atípico de EEB (“mal da vaca louca”) nos Estados Unidos, indica a consultoria.

Diferentemente do que ocorre no acordo entre Brasil e China, o protocolo sanitário firmado entre os EUA e o país asiática não contempla a suspensão da corrente de comércio em função de casos atípicos, lembra o analista Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado.

Confira o preço da arroba de boi gordo pelo Brasil

  • São Paulo, capital: R$ 255
  • Dourados (MS): R$ 238
  • Cuiabá (MT): R$ 230
  • Goiânia (GO): R$ 230
  • Uberaba (MG): R$ 245,00

Atacado

Os preços da carne bovina seguiram estáveis no mercado atacadista. A lenta reposição entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês, além da posição dos estoques, aponta para retração dos preços no curto prazo.

Por outro lado, a carne bovina vem ganhando competitividade no mercado brasileiro em um ano de maior disponibilidade do produto, apontou Iglesias.

  • O quarto traseiro permanece com preço de R$ 18,50 por quilo.
  • O quarto dianteiro segue no patamar de R$ 13,80 por quilo.
  • A ponta de agulha foi precificada a R$ 13,70 por quilo.

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