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Pecuária

Boi gordo: pressão de alta perde força após boa demanda na 1ª quinzena do mês

Movimento perdeu intensidade após efeito positivo da entrada dos salários na economia, indica a Safras & Mercado

O mercado físico do boi gordo voltou a apresentar inexpressivo volume de negócios nesta quarta-feira (15). Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista de Safras & Mercado, a demanda de carne bovina da primeira quinzena deu suporte para alta no preço das boiadas.

No entanto, ele afirma que o movimento começa a perder intensidade pelo desaquecimento da demanda, após o efeito positivo da entrada dos salários na economia.

Os pecuaristas estariam mantendo a retenção de animais no pasto como estratégia recorrente, algo compreensível diante da boa condição das pastagens, em especial no centro-norte do país.

O mercado segue com expectativa de movimento mais contundente de alta quando ocorrer a retomada das exportações para a China, diz o analista.

Veja o preço da arroba de boi gordo no Brasil

  • São Paulo, capital: R$ 279, ante R$ 278 na terça.
  • Dourados (MS): R$ 266, inalterada
  • Cuiabá (MT): R$ 243, contra R$ 242 no fechamento anterior
  • Uberaba (MG): R$ 260 por arroba, estável
  • Goiânia (G): R$ 250, sem alterações.

Atacado

O mercado atacadista ainda apresenta acomodação em seus preços. O ambiente de negócios voltou a sugerir menor espaço para recuperação dos preços durante a segunda quinzena do mês, período que conta com menor apelo ao consumo.

Além disso, a concorrência com a carne de frango é fator importante para justificar o menor espaço para alta dos preços.

O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 20,30 por quilo. O quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 14,30 por quilo. A ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,50 por quilo.

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